O município de São Gonçalo, localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi palco de um tremor de terra de magnitude 2.0 no início da tarde de terça-feira (11). O evento foi registrado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).
Embora de baixa magnitude, o abalo chamou a atenção dos moradores da região. Segundo a RSBR, tremores como este são relativamente comuns no Brasil, sendo provocados, em sua maioria, por pressões geológicas que deslocam pequenas fraturas na crosta terrestre. No entanto, esses sismos raramente são percebidos pela população.
Como funcionam as escalas de magnitude
A escala utilizada para medir a magnitude de terremotos revela o potencial de danos causados pelos tremores. Segundo a Michigan Tech, universidade americana especializada no tema, abalos abaixo de 2,5 não são sentidos pela população, mas podem ser registrados por sismógrafos. Para magnitudes mais altas, os danos podem variar de pequenos prejuízos em estruturas até a completa destruição de comunidades próximas ao epicentro.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) explica que, embora os terremotos tenham uma única magnitude oficial, os dados registrados podem ser atualizados à medida que os sismógrafos analisam mais informações.
Embora o tremor em São Gonçalo não tenha causado danos ou maiores impactos, eventos como este reforçam a importância da manutenção de redes de monitoramento sísmico, que desempenham um papel essencial na análise geológica e na preparação para possíveis abalos mais significativos no futuro.
