O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (10) a inclusão de novos medicamentos no programa Farmácia Popular, que agora disponibilizará gratuitamente remédios para tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite. A medida faz parte das comemorações dos 20 anos do programa e deve beneficiar cerca de 3 milhões de pessoas em todo o Brasil.
Expansão do Programa
Com a nova adição, o Farmácia Popular ampliará sua oferta de medicamentos gratuitos. Anteriormente, o programa fornecia medicamentos gratuitos apenas para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais. Agora, a lista inclui também medicamentos para colesterol alto, Parkinson, glaucoma e rinite, totalizando 41 itens. Dessa forma, 95% dos medicamentos e insumos oferecidos pelo programa serão gratuitos, o que corresponde a 39 dos itens de saúde distribuídos.
Beneficiários e Cobertura
O programa Farmácia Popular, criado em 2004 pelo Governo Federal, foi relançado no ano passado pelo presidente Lula, com a inclusão de novos medicamentos para osteoporose e anticoncepcionais. Em 2024, o programa também passou a distribuir absorventes de forma gratuita para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública de ensino.
Ao longo de seus 20 anos de existência, mais de 70 milhões de brasileiros foram beneficiados pelo programa. Atualmente, a iniciativa está presente em 85% das cidades do país, com capacidade para atender 96% da população.
Objetivos e Impacto
O principal objetivo do Farmácia Popular é facilitar o acesso a medicamentos e insumos de saúde para a população brasileira, contribuindo para a promoção da saúde e bem-estar. A inclusão dos novos medicamentos visa ampliar ainda mais o alcance e a eficácia do programa, beneficiando milhões de brasileiros que necessitam desses tratamentos.
Considerações Finais
A expansão do Farmácia Popular representa um avanço significativo na política de saúde pública do Brasil, reafirmando o compromisso do Governo Federal em proporcionar acesso universal e gratuito a medicamentos essenciais. Com essa medida, espera-se uma melhoria na qualidade de vida dos cidadãos, especialmente aqueles que dependem desses tratamentos para condições crônicas como colesterol alto, Parkinson, glaucoma e rinite.
