Garis de Belford Roxo encontram R$ 200 no lixo e devolvem à dona

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Dois garis da cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, encontraram R$ 200 e um carnê no lixo enquanto trabalhavam e devolveram à dona, que iria usar o dinheiro para pagar a escola da sobrinha.

Aroldo Henrique Pontes e Cleinaldo Pires estavam cumprindo o roteiro de limpeza e recolhimento de sacos de lixo como sempre fazem quando encontraram, no bairro Vilar Novo, uma bolsa limpa que não aparentava estar com lixo.

“O carnê nos chamou a atenção e de bom coração, decidimos devolver, pois é o futuro de uma criança que estava em jogo. Quando acabamos o roteiro fomos à escola e pegamos o endereço para devolver. Foi uma alegria, quase chorei junto com a família”, contou Aroldo.

O dinheiro era de Luzinete da Silva, que saiu de casa para pagar a escola da sobrinha. Ela aproveitou o trajeto para jogar o lixo fora e encher o pneu da bicicleta.

“Na hora de jogar o lixo me confundi e caiu tudo no latão. Segui para a escola e ao chegar no local achei que tinha esquecido o dinheiro e o carnê em casa. No meio do caminho de volta fiz uma retrospectiva para ver se lembrava de algo para me ajudar. Percebi que havia jogado fora com o lixo. Fiquei desesperada”, contou a moradora.

Luzinete chegou a se desesperar quando viu que tinha perdido o dinheiro do pagamento da mensalidade do colégio da sobrinha — Foto: Rafael Barreto/ Prefeitura Municipal de Belford Roxo/ Divulgação
Luzinete chegou a se desesperar quando viu que tinha perdido o dinheiro do pagamento da mensalidade do colégio da sobrinha — Foto: Rafael Barreto/ Prefeitura Municipal de Belford Roxo/ Divulgação

Os garis terminaram o serviço e, na escola da sobrinha de Luzinete, conseguiram o endereço dela.

“Eles tiveram a boa vontade de devolver. São dois anjos” , destacou Luzinete.

Aroldo e Cleinaldo afirmam que ações como as que tiveram são importantes.

“Os tempos não estão fáceis, principalmente agora com essa pandemia. Nós somos trabalhadores e sabemos como é a luta para repor quando se perde. Fizemos o que tinha que ser feito. Afinal, o caráter é que nos move”, disse Cleinaldo.

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