Olá, meus queridos leitores do portal FalaRio.
Existem histórias que nos atravessam por inteiro. Que fazem a gente parar, respirar fundo e sentir o quanto a vida é sagrada — mesmo nos dias mais difíceis.
Essa é a história da Deia, do Tiba e da filha que acaba de nascer.
O Tiba é pai. E, como todo pai, tem esse instinto que não pensa: só age.
Foi assim, num momento de lazer com a família, que ele mergulhou na água para salvar o filho.
Um ato de bravura, coragem e amor incondicional.
Mas aquele mergulho mudou tudo.
Tiba sofreu um grave acidente e ficou tetraplégico.
Desde então, ele e a família vêm enfrentando uma longa e delicada jornada. Uma batalha diária.
E é aí que entra o que, pra mim, só pode ser um sinal de Deus.
Veio ela.
A filha.
Pequenininha, frágil nos braços… mas gigante em missão.
Porque essa menina que acaba de chegar ao mundo pode ser a esperança que o pai tanto precisa.
Existe uma chance de que ela seja compatível para um transplante de medula óssea — procedimento que pode transformar completamente a vida do Tiba.
A medicina explica. A genética confirma. Mas meu coração diz: isso é amor.
Isso é milagre.
E eu fico pensando no quanto a vida é perfeita, mesmo quando parece bagunçada.
O mesmo homem que mergulhou para salvar o filho agora pode ser salvo pela filha.
E a gente vê, mais uma vez, o quanto o amor é a força mais bonita que existe.
Esse gesto do Tiba me emocionou profundamente. É o tipo de amor que não mede, que se entrega, que se joga.
E o nascimento dessa bebê é como um recado do céu:
Deus ainda age. Deus ainda cura. Deus ainda surpreende.
Essa história reforça a importância de se cadastrar como doador de medula, como o projeto Missão Medula sempre propaga.
Quantas pessoas estão hoje esperando por um doador compatível?
Às vezes, a cura que alguém espera está dentro de mim. Ou de você.
E a gente nem imagina.
Se você ainda não se cadastrou, pense com carinho.
É rápido, gratuito… e pode ser o gesto mais importante da sua vida.
A doação de medula é uma ponte entre a dor e a cura. Entre o medo e a esperança.
Deia, Tiba, filha: vocês me emocionaram.
Que a fé de vocês, a força dessa família e o amor que une cada pedacinho dessa história continuem tocando o coração de todos nós.
E que essa coluna não seja só um relato bonito — mas um chamado.
Vamos juntos espalhar o bem.
Fazer o que pudermos, com o que tivermos.
Porque quando a gente se une por amor, o impossível se dobra.
E Deus… Ele faz o resto.
Beijos carinhosos da sua amiga de toda semana,
Márcia Abdalla


