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Justiça determina apreensão de menor suspeito de ajudar a planejar massacre em Suzano

A Justiça determinou a apreensão na manhã desta terça-feira, 19, do adolescente de 17 anos suspeito de ajudar a planejar o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo.

A decisão é da juíza Erica Marcelina da Cruz, da Vara de Infância e Juventude de Suzano e o pedido foi feito nesta segunda-feira, 18, pelo Ministério Público. “Não podemos revelar o conteúdo das provas contra o adolescente por conta do segredo de Justiça, mas posso garantir que foram apresentadas novas provas contundentes da participação do menor no planejamento do ato”, afirmou Rafael do Val, promotor do caso.

O jovem foi levado ao Instituto Médico Legal e na sequência será encaminhado para o Fórum da cidade. Ele deve passar por uma audiência de apresentação ainda nesta manhã. A audiência será acompanha pelo Ministério Público. Inicialmente, o pedido de internação provisória é de 45 dias, mas o período será determinado após o depoimento.

polícia já havia pedido a apreensão do jovem, mas na sexta, 15, ele foi ouvido no Fórum de Suzano e liberado após o Ministério Público não acatar o pedido da polícia. No mesmo dia, a polícia fez uma operação de busca e apreensão na casa do adolescente.

Na segunda-feira, 19, aconteceu uma reunião entre MP e polícia para análise das provas coletadas. No encontro, os investigadores apresentaram documentos e aparelhos eletrônicos levados da casa do adolescente. Segundo a Polícia Civil, a participação do novo suspeito teria ocorrido na fase de preparação. Ele é ex-aluno da Raul Brasil e colega de classe de G.T.M., jovem da mesma idade que supostamente liderou o ataque.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), até o momento, 31 testemunhas foram ouvidas, podendo ser chamadas novamente para prestarem depoimento ao longo das investigações.

ataque deixou 10 mortos e 11 feridos nesta quarta, 13. Cinco das vítimas eram estudantes da Raul Brasil e outras duas eram funcionárias da instituição.

VIA: Estadão | Por Paulo Roberto Netto

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