MPRJ realiza operação contra quadrilha de hackers em Barra Mansa

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realiza nesta terça-feira (13) em Barra Mansa, no Sul do Rio, uma operação para prender três envolvidos em uma organização criminosa que fraudava contas bancárias.

A ação faz parte da terceira fase da Operação Open Doors. Foram denunciados o ‘hacker’ Washington José Felício já preso na segunda fase da operação Open Doors realizada em setembro de 2018, Rodrigo Antônio Moreira , Laci Mendonça e Suellen Mendonça, para quem não há mandado de prisão a ser cumprido.

De acordo com a denúncia, os quatro, junto com outros indivíduos ainda não identificados, constituíram, integraram e promoveram organização criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas.

A primeira fase da Operação Open Doors foi realizada em agosto de 2017. As investigações apuraram que ‘hackers’ exercem papel central e determinante na organização, burlam a segurança bancária e conseguem acesso aos dados dos titulares das contas lesadas.

Com isso se apropriam de senhas, CPF, nº de agência e conta, nome completo do titular. Com as informações, eles solicitam aos ‘cabeças’ que lhes forneçam contas de ‘laranjas’ para que possam direcionar o dinheiro subtraído das vítimas.

Operação Open Doors

No dia 9 de outubro, a Operação Open Door da Polícia Civil cumpriu 33 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão em Barra Mansa e em Volta Redonda. O nome, que na tradução do inglês significa “portas abertas”, faz referência a fragilidade da segurança dos sistemas bancários brasileiro. A porta é o canal através do qual os dados são transferidos.

Quase 200 homens da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foram às ruas para prender uma quadrilha que desviou mais de R$ 2 milhões de contas bancárias de vítimas em apenas oito meses. Na época, 28 pessoas foram presas, sendo que uma prisão aconteceu no Rio de Janeiro.

Depois de meses de investigação, feita pela 90ª Delegacia de Polícia (Barra Mansa), foi constatado que os suspeitos invadiam contas bancárias aleatórias e desviavam o dinheiro para contas de laranjas há mais de 10 anos.

De acordo com os agentes, a organização criminosa tem ação de hackers, cabeças, aliciadores e laranjas.

VIA: G1

Mais Matérias

Pesquisar...