Roubo de rua atinge menor índice para agosto em 21 anos no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro registrou em agosto de 2025 o menor número de roubos de rua para o mês nos últimos 21 anos. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram 4.461 ocorrências, uma queda de 13% em comparação às 5.123 registradas em agosto do ano passado.

Os roubos de veículos também apresentaram forte redução: 1.810 casos contra 2.833 em agosto de 2024, o que representa queda de 36%. Outros índices de crimes patrimoniais seguiram a mesma tendência. Os roubos a transeunte caíram 22% e atingiram o menor patamar desde 2004. Já os roubos em coletivo despencaram 60%, enquanto os roubos de carga recuaram 43,7%.

Para o governador Cláudio Castro, os números refletem avanços na política de segurança: “Os crimes contra o patrimônio impactam diretamente na sensação de segurança da população; então a redução de todos esses tipos de roubo é bastante relevante. Vamos continuar trabalhando e investindo cada vez mais para que essa queda alcance todos os indicadores.”

A letalidade violenta também teve redução. Foram 297 mortes em agosto, contra 305 no mesmo mês do ano anterior, queda de 2,6%. As mortes por intervenção de agentes do Estado caíram de 69 para 44.

A produtividade das polícias Civil e Militar se manteve em alta. No acumulado de 2025, foram realizadas 16.703 apreensões de drogas — uma média de 69 por dia — e retiradas das ruas 4.066 armas de fogo, sendo 518 fuzis. O número de veículos recuperados chegou a 11.501, um crescimento de 2% em relação ao mesmo período de 2024. Já as prisões em flagrante somaram 28.139 entre janeiro e agosto, média de 116 por dia.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, ressaltou o esforço conjunto das forças de segurança: “A redução expressiva e contínua em diversos indicadores reflete a alta produtividade das polícias, que atuam com precisão, estratégia e comprometimento.”

Apesar dos avanços, especialistas destacam que o desafio é garantir que a queda nos registros se traduza em mais segurança real para a população, reduzindo a sensação de medo que ainda domina muitas regiões do estado.

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