Nesta terça-feira,17, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro deu início à sua nova legislatura, marcando um novo capítulo na política carioca. O ambiente estava repleto de expectativa, e até mesmo algumas trocas de “carícias” entre os parlamentares.
Presente na primeira sessão, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, enviou um projeto de lei que propõe a criação da Força de Segurança Municipal. A força, que usará armas de fogo, atuará no policiamento das ruas da cidade, com foco no combate a pequenos delitos e terá caráter complementar aos órgãos federais e estaduais do sistema de justiça e segurança.
Entre os novos representantes, o vereador Diego Faro fez seu discurso inaugural, abordando a crise na segurança pública do Rio de Janeiro. Seu discurso chamou a atenção dos colegas parlamentares.
“Para quem anda pela cidade e conhece de perto os territórios, sabe que o problema da segurança pública está intrinsecamente ligado à falta de gestão da prefeitura. O ordenamento urbano, a iluminação pública, a urbanização das favelas, o transporte público seguro e a garantia de vagas em creches e escolas de tempo integral são responsabilidades do município,” declarou Faro.
Ele criticou a gestão municipal e rebateu as alegações do prefeito Eduardo Paes, que frequentemente alfineta o governo estadual pela crise na segurança. “Não vou me calar diante da omissão da prefeitura. Pelo contrário, vou cobrar que o governo municipal cumpra seu papel, porque a segurança das famílias cariocas não pode ser tratada somente como um jogo de empurra.”
Faro, destacou ainda que a missão dos vereadores é servir à população e reiterou seu compromisso de campanha. “Cuidar das famílias cariocas é minha prioridade. Não podemos mais aceitar discursos fáceis e soluções paliativas para a crise da segurança pública.”
A expectativa agora gira em torno das propostas que serão apresentadas nos próximos dias e do impacto que essas decisões terão na vida dos cariocas. O primeiro dia de sessão foi apenas o começo de um longo caminho que os vereadores terão pela frente, repleto de desafios, mas também de oportunidades para promover mudanças significativas no Rio de Janeiro.