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Gestão Cozzolino em colapso: O decreto que expõe a realidade financeira de Magé

A gestão do prefeito Renato Cozzolino Harb acaba de dar um passo preocupante em direção ao colapso financeiro do município de Magé. Em um movimento inesperado, o prefeito baixou o decreto Nº 3768 de 21 de agosto de 2024, que permite a adoção de medidas de ajuste fiscal em situações onde a relação entre receitas e despesas correntes supera 95%. Em outras palavras, a prefeitura pode estar à beira de um desastre financeiro.

De acordo com o próprio decreto, o município atingiu um preocupante percentual de 96,24% no terceiro bimestre de 2024. Isso significa que as receitas já não conseguem acompanhar as despesas, um cenário que a Constituição Federal tenta evitar ao impor limites claros. O problema se agrava quando analisamos a trajetória dos últimos quatro anos da administração Cozzolino, marcada por gastos descontrolados e falta de planejamento.

Os exorbitantes gastos com fachadas de unidades hospitalares, a municipalização da UPA de Piabetá, o inchaço da máquina pública com contratações questionáveis e os milionários mega shows, parecem agora cobrar seu preço. O que estamos testemunhando é o resultado de uma gestão que não só ignorou os sinais de alerta, mas que agora joga o ônus de sua má administração nas costas dos servidores e prestadores de serviço, muitos dos quais podem ver seus pagamentos atrasados ou suspensos em breve.

Este decreto é um sinal de alerta, não apenas para aqueles que dependem diretamente dos pagamentos da prefeitura, mas para toda a população mageense. A pergunta que fica é: como o dinheiro público foi tão mal gerido a ponto de levar a cidade a essa situação?

E para os eleitores que em breve decidirão o futuro de Magé, é hora de despertar e questionar: onde está o dinheiro da CEDAE? Afinal, nem tudo é festa, e a realidade das finanças municipais parece ser muito mais sombria do que as comemorações patrocinadas pela atual gestão.

A crise em Magé é um reflexo de uma administração que falhou em suas promessas e que agora tenta apagar o fogo com um decreto que, na prática, revela a falência da prefeitura. Resta saber se a população irá aceitar pagar essa conta nas próximas eleições.

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