Search
Close this search box.

Brasileiras Surpreendem em Maratona Aquática no Sena e Comentam Sobre Qualidade da Água

Na manhã desta quinta-feira (8), as águas do rio Sena, em Paris, foram palco da maratona aquática feminina da Olimpíada de Paris. Após dias de incerteza e preocupação sobre a qualidade da água, o cenário se mostrou favorável para a competição, e as brasileiras Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut participaram da prova, destacando-se tanto pelo desempenho quanto pelas observações sobre as condições do rio.

Confiança na Organização e Qualidade da Água

Ana Marcela Cunha, que terminou a prova na quarta posição, surpreendeu ao compartilhar sua experiência com a água do Sena. Em entrevista à Rádio Itatiaia, a campeã olímpica de Tóquio 2020 afirmou que não percebeu nada de anormal durante a competição e expressou sua confiança na organização dos Jogos Olímpicos de Paris. “A gente acredita na organização. Os testes e os resultados que deram da água nos fazem ficar tranquilos. […] Para mim, a água estava boa. A gente dá até uns goles. Vamos ver”, declarou Ana Marcela, destacando que não sentiu cheiro ou sabor incomuns na água.

Correnteza Desafiadora

Viviane Jungblut, outra brasileira na prova, destacou a força da correnteza como um dos principais desafios do evento. Segundo ela, a intensidade da corrente foi um fator determinante na estratégia das atletas, que buscaram nadar em blocos para reduzir o impacto. “O que eu mais senti foi a correnteza. A gente não está acostumado a ter uma prova desse tipo, mas essa corrente faz parte do nosso esporte, da nossa modalidade. Temos que estar preparadas para isso”, explicou Jungblut.

Preocupações com a Saúde

Apesar das condições aparentemente favoráveis durante a prova, Viviane não deixou de expressar certa preocupação sobre os possíveis efeitos da qualidade da água nos dias seguintes. Ela mencionou o caso de uma atleta belga que foi internada por infecção bacteriana após nadar no Sena, o que gerou apreensão entre as competidoras. “Visualmente, a gente nem presta atenção nisso. Na hora da prova a gente faz tanta força, está tão focada, que realmente a qualidade da água não interferiu em nada. Amanhã ou depois de amanhã eu não posso garantir como vou estar. Vamos ver”, ponderou a atleta.

Próxima Prova: Maratona Aquática Masculina

A maratona aquática masculina será disputada nesta sexta-feira (9), às 2h30 (horário de Brasília), também nas águas do Sena. Com as atenções voltadas para a prova dos homens, a expectativa é de que as condições do rio continuem a ser um tema de discussão, especialmente após os relatos contrastantes de tranquilidade e preocupação apresentados pelas nadadoras.

Conclusão

A realização da maratona aquática no rio Sena durante a Olimpíada de Paris é um marco significativo, mostrando a resiliência e preparação das atletas frente às adversidades naturais. Embora a qualidade da água tenha gerado incertezas iniciais, a confiança na organização e a superação dos desafios durante a prova foram evidentes. No entanto, a preocupação com possíveis impactos posteriores na saúde das atletas permanece, ressaltando a complexidade de competir em ambientes naturais como o icônico rio francês.

Mais Matérias

Pesquisar...