A Prefeitura do Rio de Janeiro estima que o réveillon de 2024 injetará R$ 3 bilhões na economia da cidade, representando um aumento de 15% em relação à virada de 2023, quando o movimento foi de R$ 2,6 bilhões. Essas projeções foram divulgadas junto ao estudo “Réveillon em Dados”, que oferece um panorama detalhado sobre a segunda festa mais importante da cidade, atrás apenas do carnaval. O estudo é a primeira edição dessa pesquisa, que segue o modelo das duas edições anteriores do “Carnaval de Dados,” focado na folia carioca.
O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões, destaca que esse resultado consolida um ano positivo para a economia da cidade, citando o sucesso do maior carnaval em anos e a realização do Web Summit, além de diversos shows internacionais e eventos de negócios que animaram os cariocas e atraíram turistas.
Realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, em colaboração com o Instituto Fundação João Goulart e a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), o estudo destaca a retomada da credibilidade do Rio de Janeiro como sede de grandes eventos, com um calendário repleto para 2024.
Comparando com o réveillon anterior, que atraiu 2 milhões de pessoas a Copacabana, a expectativa para o réveillon de 2024 é que mais de 50 mil pessoas participem de festas e eventos privados, com uma receita estimada de R$ 20 milhões em vendas de ingressos. Ao todo, serão 38 eventos e festas privadas de réveillon, sendo 42% na zona sul e 42% na Barra da Tijuca.
Dados da Riotur revelam que 98% dos turistas estrangeiros, 89% dos turistas nacionais e 88% dos cariocas e moradores da região metropolitana deram uma nota acima de 8 para a virada de 2022 para 2023 em Copacabana.
A publicação “Réveillon em Dados” fornece informações detalhadas sobre o público na Praia de Copacabana, mostrando que 85% são cariocas e moradores da região metropolitana, 12% são turistas nacionais e 3% são turistas estrangeiros. A faixa etária predominante é até 40 anos, com uma divisão de 54% de homens e 46% de mulheres.
A iniciativa do Observatório Econômico do Rio disponibiliza a publicação completa online para consulta.
