Na última segunda-feira (17), primeiro aos poucos e depois em massa, milhares de pessoas atravessaram ilegalmente a fronteira entre a Espanha e o Marrocos e chegaram ao território de Ceuta. Entre elas, jovens e também famílias inteiras de diversas partes da África.
Os imigrantes viajavam em canoas e muitos deles pularam na água e nadaram até a praia El Tarajal, em Ceuta, a poucos metros do território marroquino.
Exército solicitado
O governo espanhol enviou unidades do Exército, além de policiais civis e militares à região para tentar conter o desembarque. Mas, nas primeiras horas da onda humana, foi praticamente impossível.
Em menos de 24 horas, chegaram cerca de 8 mil pessoas, sendo 1.500 delas menores de idade. Segundo o Ministério de Interior da Espanha, mais da metade já foi devolvida a seus países. A forma como realizou-se o procedimento não foi esclarecida.
Conflitos diplomáticos entre os dois países e o relaxamento da polícia marroquina na liberação de tantas pessoas com destino à fronteira de Ceuta levaram a esta situação.