Sem coleta desde o dia 23 de dezembro, lixo se acumula nas ruas de Magé

O município de Magé vive um drama, que pode se transformar em um problema de saúde a curto prazo se alguma providência não for tomada imediatamente.
Como se não bastasse a pandemia l que se instalou de forma globalizada, os munícipes estão sendo obrigados a conviver com a falta de coleta seletiva, o que faz com que em cada esquina se amontoe dezenas de sacos de lixo, gerando mal cheiro e mal estar aos transeuntes, e uma sensação de que a cidade está abandonada pelo poder público.
Mas o que na verdade está acontecendo é que o CTR (Centro de Tratamento de Resíduos) em Bongaba sofreu uma interdição por parte do Instituto do Meio Ambiente do Rio de Janeiro (INEA) no dia 23 de dezembro, o que proíbe a Prefeitura de Magé descarregar desde então o lixo naquele local.
Para fazer o escoamento do lixo de Magé será necessário transportá-lo até um outro centro de tratamento, que tudo indica será o de Nova Iguaçu, e a tarefa demandará mais tempo devido ao longo trajeto e logística que deverá ser empregada para o transporte.
Em sua rede social o prefeito Rafael Tubarão comentou o fato, ressaltando que nas fortes chuvas da última terça-feira (22), o município de Magé foi o mais atingido no Estado.
“Choveu 255 mm em 12 horas, que seria a previsão para todo o mês, e o INEA interditou o aterro sanitário municipal na véspera de Natal, deixando a população com dificuldade na coleta de lixo em meio à pandemia e podendo trazer ainda mais problemas de Saúde.
Já tomei todas as medidas cabíveis e estamos tentando fazer a coleta, parcialmente, na cidade. Entrei também com ações judiciais através dos plantões para não deixar a população abandonada por uma ação covarde.” Concluiu o prefeito.

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