Educação de Magé ganha destaque no estado

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação, colocou a educação de Magé como uma das melhores da Baixada Fluminense. No indicador que avalia a qualidade do ensino no Brasil, a cidade se tornou destaque do estado do Rio.

No Ensino Fundamental 1, com avaliação de alunos do 5º ano, o município saiu do 89º lugar, posição que ocupou entre 2017 e 2019 – entre os 92 municípios – para o 46º, tornando-se o primeiro colocado da Baixada Fluminense. No Ensino Fundamental 2, com alunos do 9º ano, a evolução foi de 22 posições, atingindo a 43ª, atrás apenas de Paracambi.

Magé tem 65 escolas do Ensino Fundamental 1, das quais 43 bateram a meta do Ideb; e outras 38 no Ensino Fundamental 2, com 11 atingindo a meta. “Hoje, temos a melhor rede pública da Baixada. Mas queremos melhorar ainda mais”, festeja a secretária municipal de Educação, Álison Brandão.

A evolução do município de 250 mil habitantes no ranking nacional da Educação apareceu de forma repentina no Ideb, mas não chegou a surpreender alunos e professores, já que as medidas adotadas para a melhoria da educação nos últimos anos, fizeram 17 mil alunos deixarem as escolas particulares pelo ensino público municipal.

Waleska Felix, de 14 anos, foi uma das estudantes que migraram para a escola pública. Erenice Felix, mãe da estudante do 8º ano da Escola Municipal Doutor Antonio da Rocha Paranhos, diz que ficou sem condições de pagar o colégio particular, mas não se arrepende da mudança. “Pelo que estamos vendo nos últimos anos, sabíamos que minha filha não seria prejudicada com essa mudança. Não queríamos prejudicar a educação dela. E acertamos em cheio.”

A rede de educação oferece, atualmente, aulas no contraturno, reforço é procurado por alunos interessados em melhorar o aprendizado. Há ainda um programa com aulas de Inglês, Espanhol e Libras, além de Português e Matemática, que prepara para concursos e competições. “Os alunos querem melhorar e buscam esse apoio. Com essas aulas, quem quiser passa o dia todo na escola, como se fosse aula integral”, explica Brandão.

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