“Me dê uma bola eu retiro 30 crianças e jovens das ruas”, disse Patrick Veloso, fundador e treinador do Instituto Esportivo e Cultural Brasileirinho. “O logo do projeto é um campo de futebol, desenhado dentro de um quadro negro escolar e com mãos de crianças segurando estes dois elementos. Queremos com o verde dar esperança o amarelo (Ouro) conquistado através da educação, estudo, formação e o campo representa o esporte em geral (futebol a paixão nacional)”, continuou.
O brasileiro Patrick Veloso, 49, natural de Nova Iguaçu-RJ, desde muito jovem trabalhou voluntariamente em organizações esportivas não governamentais, que tinham como intuito principal educar e disciplinar crianças e adolescentes de comunidades carentes promovendo a inclusão social através do esporte.
Depois presenciar a diferença que um projeto social pode fazer na vida de uma criança e perceber que em sua comunidade existia uma grande necessidade de manter os jovens focados, disciplinados e longe da criminalidade e o mundo das drogas.
Patrick tomou a decisão de também fazer a diferença e fundou em 2007 na cidade de Magé-RJ, o Instituto Esportivo e Cultural Brasileirinho com um total de 75 crianças, adolescentes e colaboradores. O carioca superou grandes desafios como o de arrecadar doações para colocar em prática o projeto de seus sonhos e conseguiu dessa maneira dá o pontapé inicial que mudaria para sempre a história de centenas de brasileirinhos do nosso Brasil.
Depois de decidir que o projeto Brasileirinho faria parte de sua vida a partir daquele ano, chegou o momento onde Patrick passou a procurar por pessoas que acreditavam em seu projeto e que pudessem unir forças para que os primeiros passos fossem dados. Por está localizado em uma comunidade de baixa renda e com um índice crescente de crimes, tudo tornou-se ainda mais difícil e desafiador, mas com o apoio de patrocinadores e doações vindo de vários lugares. Hoje o Instituto Brasileirinho já é reconhecido por sua excelência em formar jovens atletas e por estar mudando a realidade da cidade de Magé-RJ.
A escolinha abriu suas portas e recebeu no primeiro mês crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos de idade, para fazer a iniciação esportiva no Futebol de campo, Basquete, Handball, Futsal. Apesar de todas as dificuldades financeiras encontradas inicialmente, o projeto oferece SEM CUSTO algum aos alunos instrução e material necessário para todos os treinos e competições. Para Patrick o mais importante é que todas as crianças venham a ter as mesmas oportunidades de crianças que podem pagar por uma mensalidade em uma escolinha esportiva privada.
Necessidade
Com o aumento da criminalidade nas comunidades em Magé-RJ, Patrick espera que com o projeto Brasileirinho possa continuar distribuindo esperança para centenas de jovens que sonham por um futuro melhor.