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Polícia Civil e MP-RJ realizam operação contra milícia em Itaboraí

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí e o Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público fazem operação nesta sexta-feira (25) contra a milícia em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.

O grupo é investigado pela DH, que não descarta a participação na chacina que deixou nove mortos no bairro Marambaia no dia 20. Uma pessoa foi presa até as 12h15.

O objetivo da operação é cumprir mandados de prisão temporária contra nove investigados, além de mandados de busca e apreensão, incluindo a quebra de sigilo de dados e de comunicações telefônicas.

A milícia em Itaboraí conta, segundo as investigações, com diversos agentes públicos corruptos, que atuam na cobrança de taxa de segurança de moradores, “contribuições” impostas aos comerciantes de gás de cozinha, usuários de internet e motoristas de transporte alternativo.

Entre as retaliações cometidas pelo grupo, afirma a força-tarefa, está a invasão de imóveis de moradores que reclamarem de suas atividades, cometendo roubos, ou então sequestrando e matando quem não obedecer suas ordens.

O Ministério Público obteve com a Justiça mandados de prisão temporária prisão temporária de nove investigados por participar do grupo. Dois deles foram presos na quinta-feira (24) por agentes da 71ª DP (Itaboraí).

Felipe Cesar dos Santos e Thiago de Souza Gonçalves foram presos no centro de Itaboraí com duas pistolas, grande quantidade de munição e fardas militares e cadernos com anotações referentes a arrecadação proveniente da extorsão realizada pelo grupo na região.

  1. Wanderson da Silva Oliveira (vulgo ‘Juninho Milícia’);
  2. Renato Nascimento dos Santos (‘Renatinho Problema’);
  3. Luciano Rosa Gomes (‘Serrote’);
  4. Wildson de Souza Coutinho, (‘Angolano’);
  5. Felipe Cesar dos Santos;
  6. José Alfredo Bardasson Marques (‘ Alfredinho’);
  7. Diego Amaral de Miranda (‘Diego KB’);
  8. Maycon (sem sobrenome divulgado) – preso
  9. Pablo Tavares da Silva (‘Pablo’ ou ‘Japa’).
  10. Renatinho Problema foi preso em Guapimirim em dezembro de 2018, por porte de arma de fogo. Ele chegou a ser considerado suspeito na investigação da morte de Marielle Franco, mas sua participação foi posteriormente descartada.

    Renato afirmou em depoimento que era motorista de Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, miliciano da área de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, implicado por testemunhas na morte da vereadora e investigado pela Divisão de Homicídios da Capital. O motorista contou ter levado Orlando ao encontro de Marcello Siciliano, também implicado por testemunhas e investigado pela DH.

    Marcas de sangue em um dos locais onde vítimas foram mortas, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio; polícia investiga participação de milícia — Foto: Reprodução/ TV Globo

    Marcas de sangue em um dos locais onde vítimas foram mortas, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio; polícia investiga participação de milícia — Foto: Reprodução/ TV Globo

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