Vacina que protege bebês contra cinco doenças está em falta nos postos de saúde

A vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite (causada pela bactéria Haemophilus Influenzae), está em falta em diversos postos de saúde. A informação é da Agência Brasil.

O desabastecimento já foi sentido em pelo menos cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. A situação tem gerado apreensão em pais e mães de recém-nascidos, que devem receber três doses do imunizante: aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida.

De acordo com o Ministério da Saúde, o problema não é causado por falta de recursos, mas devido à reprovação em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de um estoque de pentavalente adquirido por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O Brasil não produz o imunizante e precisa importá-lo.

Segundo a pasta, assim que o abastecimento estiver normalizado, o que deve ocorrer a partir de novembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará uma busca pelas crianças que completaram dois, quatro e seis meses entre agosto e novembro para colocar o calendário de vacinação em dia.

Não deixe de ir ao posto
Apesar da falta de vacina pentavalente nos postos de saúde, o pediatra e infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alerta para que os pais não deixem de levar as crianças aos postos de saúde, visto que outras vacinas são dadas no mesmo período da pentavelente e estas não estão em falta.

“As vacinas contra o rotavírus, a pneumocócica e a da poliomielite são dadas no mesmo período que a pentavalente. Dessa forma, é importante que os pais não deixem de levar as crianças aos postos de saúde para que elas não fiquem desprotegidas dessas  doenças também”, ressalta o pediatra.

Kfouri lembra ainda que as clínicas particulares possuem outra vacina, que protege contra as mesmas doenças da pentavalente, o que pode ser uma solução para quem pode pagar pelo imunizante. Em média, a vacina custa R$ 200 a dose.

VIA: O Crescer

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