A defesa do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, afirmou nesta sexta-feira (5) que os R$ 90 mil encontrados em um carro usado pelo parlamentar estavam “integral e devidamente declarados à Receita Federal”. A quantia foi apreendida pela Polícia Federal (PF) durante diligências realizadas no âmbito das investigações que levaram à prisão do deputado.
Bacellar permanece detido na sede da PF no Rio de Janeiro após ter sido preso preventivamente na quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne. A ação investiga um suposto vazamento de informações da Operação Zargun, que resultou na prisão do ex-deputado estadual TH Joias.
Em nota, os advogados do parlamentar afirmaram que, até o momento, não tiveram acesso aos autos da investigação e classificaram a prisão preventiva como “desproporcional”. A defesa reforça que não há qualquer tentativa por parte de Bacellar de influenciar ou obstruir o andamento das apurações e pede a revogação da medida.
Os defensores destacaram ainda que o dinheiro apreendido havia sido declarado à Receita Federal, segundo eles, para “rechaçar qualquer especulação propagada” em torno da origem dos valores.
Enquanto isso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj convocou uma reunião extraordinária para esta sexta-feira, às 15h, com o objetivo de avaliar a manutenção da decisão que determinou a prisão preventiva do parlamentar.
