O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com uma ação de improbidade administrativa contra o ex-vereador Gabriel Monteiro. Ele é acusado de utilizar servidores comissionados de seu gabinete para produzir vídeos de interesse pessoal, conteúdos que, segundo a investigação, teriam rendido ao menos R$ 2,3 milhões por meio de monetização nas redes sociais.
De acordo com informações divulgadas pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, sete assessores teriam sido desviados de suas funções públicas para atuar diretamente em gravações, edições e publicações dos materiais utilizados pelo ex-parlamentar. Apenas com os salários dos funcionários envolvidos, o prejuízo aos cofres públicos ultrapassaria R$ 1 milhão.
Monteiro, que foi vereador e também atuou como policial militar e influenciador digital, foi preso em novembro de 2022, investigado por estupro. Ele permaneceu detido por mais de dois anos e foi solto em março de 2025, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde então, responde às acusações sob medidas restritivas, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de deixar o estado e limitações de contato com outras pessoas envolvidas no caso.
