O Rio de Janeiro reafirma sua força industrial e segue como destaque na produção siderúrgica brasileira. De janeiro a julho de 2025, o estado produziu 5,1 milhões de toneladas de aço bruto, registrando crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas no mês de julho, foram 752 mil toneladas, o que garantiu ao estado a participação de 26,9% na produção nacional.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Aço Brasil, entidade que representa as empresas do setor. Para o governador Cláudio Castro, os números reforçam o papel estratégico do Rio na economia nacional.
— O desempenho da siderurgia fluminense evidencia a posição do estado como um dos grandes protagonistas da indústria nacional. O aço produzido aqui impulsiona investimentos, gera empregos e movimenta cadeias produtivas, fortalecendo setores estratégicos como a construção civil, a infraestrutura e a indústria de transformação — afirmou.
Em 2024, o Rio de Janeiro já havia alcançado a marca de 8,8 milhões de toneladas de aço, um crescimento de 2,4% frente a 2023. Atualmente, o estado mantém-se como o segundo maior produtor do país, atrás apenas de Minas Gerais, mas com desempenho acumulado mais positivo neste ano.
A secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi, destacou a confiança do setor privado nos investimentos realizados no estado.
— O Rio de Janeiro segue como o segundo maior produtor nacional de aço bruto, com um crescimento, no acumulado do ano, superior ao de Minas Gerais. Esse desempenho demonstra a confiança das empresas que investem aqui e a solidez da nossa base industrial — disse.
Enquanto o Rio comemora bons resultados, o cenário nacional apresenta retração. No mesmo período, a produção brasileira de aço bruto somou 19,3 milhões de toneladas, queda de 1,1% em relação ao ano anterior.
Com esse desempenho acima da média nacional, o Rio de Janeiro consolida sua importância como motor do desenvolvimento industrial brasileiro, garantindo competitividade e atraindo novos investimentos para a economia fluminense.


