Na tarde desta terça-feira (8), o Fluminense entra em campo para um dos jogos mais importantes de sua história. O Tricolor carioca enfrenta o Chelsea, da Inglaterra, pelas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A bola rola às 16h (horário de Brasília), com a expectativa de um duelo equilibrado e tenso, digno de uma decisão antecipada.
Único representante brasileiro ainda vivo no torneio – após as eliminações de Botafogo, Flamengo e Palmeiras – o Fluminense chega embalado pela vitória sobre o Al-Hilal (2 a 1) na última sexta-feira (4), e com a confiança em alta sob o comando do técnico Renato Gaúcho. Uma vitória simples garante a equipe na final do próximo domingo (13), contra o vencedor de Paris Saint-Germain x Real Madrid, que se enfrentam nesta quarta (9). Em caso de empate no tempo normal, o confronto vai à prorrogação e, se necessário, decisão por pênaltis.
Desfalques e mudanças no Tricolor
O técnico Renato Gaúcho terá que mexer no time titular. O lateral-esquerdo Freytes e o volante Martinelli estão suspensos por acúmulo de cartões amarelos. As vagas devem ser ocupadas por Renê, na lateral, e Hércules, no meio. Este último, aliás, tem sido destaque nas últimas partidas, tendo marcado gols decisivos saindo do banco.
Outra preocupação é o lateral-direito Samuel Xavier, que deixou o campo com dores musculares contra o Al-Hilal. Caso não tenha condições de jogo, Guga é o nome mais cotado para assumir a posição.
Apesar das mudanças, Renato adota cautela e mantém o mistério sobre o esquema tático. Em coletiva, o treinador destacou o estudo sobre o adversário e o caráter estratégico do duelo:
“É um jogo de xadrez. Estudei bastante o adversário, da mesma forma que eu tenho certeza que eles estudaram o Fluminense. Será um jogo de paciência. Não dá para se jogar nos primeiros minutos. Ter a posse de bola será fundamental, ainda mais com o calor que está fazendo aqui. Vai ser uma partida de poucas oportunidades, e quem aproveitar melhor, vence”, afirmou o comandante tricolor.
Chelsea também chega desfalcado
Do lado inglês, o técnico Enzo Maresca também terá problemas para escalar a equipe. O atacante Liam Delap e o zagueiro Levi Colwill estão suspensos. Já o meia-atacante Romeo Lavia segue lesionado e fora de combate. Mesmo assim, os Blues chegam como favoritos no papel, mas sabem que o Fluminense é um adversário perigoso.
O MetLife Stadium, palco do confronto, tem capacidade para 82,5 mil torcedores e deve receber bom público, com promessa de grande presença da torcida brasileira, que vem acompanhando o time nos Estados Unidos.
Sonho de final inédita
Esta é a primeira vez que o Fluminense chega tão longe em um Mundial de Clubes. Com um elenco experiente, liderado por nomes como Thiago Silva e Marcelo, o Tricolor sonha alto e busca colocar seu nome na história do futebol mundial. A missão não será fácil, mas o espírito de luta e a qualidade técnica da equipe são os trunfos para tentar surpreender os ingleses e carimbar o passaporte para a grande decisão.


