Na manhã desta quinta-feira (12), uma espuma branca de origem ainda desconhecida surgiu nas águas do Rio Roncador, em Santo Aleixo, distrito de Magé, na Baixada Fluminense, despertando a atenção de moradores e das autoridades ambientais. A situação levou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Prefeitura de Magé a iniciarem uma força-tarefa emergencial para identificar a substância e averiguar os possíveis danos ao ecossistema local.
Por precaução, a Prefeitura de Magé orientou a população a não utilizar a água do rio para qualquer fim, seja consumo, limpeza ou irrigação, até que os resultados das análises sejam divulgados. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também suspendeu a captação da água no Rio Roncador, e toda a água que chegou à rede de abastecimento oriunda do manancial está sendo descartada.
Apesar do incidente, o abastecimento de água na cidade não foi comprometido, graças à atuação da concessionária Águas do Rio, que mantém uma estação de tratamento ativa no município e segue operando normalmente.
O Inea coletou amostras da substância presente na espuma e está conduzindo exames técnicos para identificar o produto, determinar seu nível de contaminação e rastrear a origem do descarte irregular. Até o momento, o material não foi oficialmente identificado.
O episódio gerou forte reação do presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Magé, vereador João Vitor Família, que esteve no local acompanhando as investigações.
“É inaceitável que um recurso tão vital como o Rio Roncador seja ameaçado por ações irresponsáveis. Estamos acompanhando de perto as investigações e exigimos que os responsáveis, caso confirmada a contaminação, sejam devidamente punidos. A Câmara, através da comissão, está fiscalizando o caso e de prontidão para contribuir com as autoridades e garantir a proteção do nosso meio ambiente”, declarou o parlamentar.
A situação segue sob monitoramento constante das autoridades municipais e estaduais. Novas atualizações devem ser divulgadas nos próximos dias, após a conclusão dos laudos técnicos. Enquanto isso, a orientação das autoridades é clara: evitar qualquer contato com a água do Rio Roncador.


