Primeira Igreja Batista de Magé é reconhecida como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro

A Primeira Igreja Batista em Magé, um dos marcos históricos e religiosos mais importantes da Baixada Fluminense, acaba de ser oficialmente reconhecida como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A homenagem foi estabelecida pela Lei nº 10.775/2025, sancionada na última quinta-feira (15) pelo governador em exercício, Thiago Pampolha, a partir de projeto do deputado estadual Vinicius Cozzolino.

O reconhecimento chega em um momento especial: neste sábado (17), a igreja completa exatos 100 anos de fundação. Criada em 17 de maio de 1925, a Primeira Igreja Batista de Magé é mais do que um templo religioso — é um símbolo de fé, resistência e serviço à comunidade, com uma trajetória que se entrelaça com a própria história do município.

“Essa igreja representa mais do que um templo: é um símbolo de fé, resistência e amor ao próximo. Ao longo de um século, a Primeira Igreja Batista em Magé contribuiu de forma extraordinária para a formação espiritual e cultural do nosso povo, promovendo ações que impactam positivamente a sociedade mageense e fluminense como um todo”, declarou o deputado Cozzolino, autor da proposta.

A história da igreja remonta a 1921, quando pequenos grupos de fiéis começaram a se reunir nas casas dos irmãos João Paulino de Andrade e Arlindo Batista. Em tempos de forte influência católica e resistência ao protestantismo, os primeiros batistas da região enfrentaram desafios significativos para formar uma congregação sólida. Com o apoio de missionários como o Dr. A.B. Christie, a comunidade cresceu, estruturando-se oficialmente quatro anos depois.

Desde então, a igreja tem desempenhado papel fundamental não apenas na formação religiosa dos seus membros, mas também na promoção de iniciativas sociais, educacionais e solidárias. Ao longo de um século, tornou-se um ponto de apoio para a população local, oferecendo suporte espiritual, incentivo à educação e ações de ajuda humanitária.

Com o novo status de patrimônio imaterial do Estado, a Primeira Igreja Batista em Magé reforça sua importância como referência de valores cristãos e de compromisso com o bem-estar coletivo. O reconhecimento oficial assegura que sua história, seus princípios e sua contribuição para a sociedade mageense continuarão sendo preservados e valorizados pelas futuras gerações.

A comemoração do centenário, neste sábado, deve reunir fiéis, autoridades e moradores da cidade em uma celebração marcada pela gratidão, pela memória e pelo orgulho de um legado que se mantém vivo há 100 anos.

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