Mobilização nacional busca ampliar cobertura vacinal antes do inverno e proteger grupos prioritários contra a Influenza
No último sábado (10), o Estado do Rio de Janeiro participou do Dia D de mobilização nacional contra a gripe, com a distribuição de mais de 1,3 milhão de doses da vacina contra a Influenza para os 92 municípios fluminenses. A ação foi coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), que liberou o lote no dia 6 de maio para reforçar as campanhas locais de imunização.
A iniciativa faz parte da estratégia nacional para ampliar a cobertura vacinal antes do inverno — período de maior circulação de vírus respiratórios e aumento de complicações em grupos vulneráveis. No Rio de Janeiro, a campanha foi antecipada para o início de abril, e desde então, mais de 3,5 milhões de doses já foram distribuídas. A meta da SES-RJ é vacinar mais de 7 milhões de pessoas no estado.
De acordo com a secretária estadual de Saúde, Dra. Claudia Mello, a vacina é fundamental para evitar o agravamento de doenças respiratórias e reduzir a pressão sobre os serviços de saúde. “Ela pode diminuir em até 60% os casos graves e óbitos. Estamos com a campanha permanente ‘Vai de vacina, não vacila’, reforçando que os imunizantes salvam vidas e não podem ser negligenciados”, declarou.
Apesar do esforço, até o dia 5 de maio apenas 8,9% do público-alvo havia sido vacinado no estado — um total de 635.445 pessoas. A expectativa é que o Dia D impulsione os índices de cobertura vacinal e ajude a atingir a meta nacional do Ministério da Saúde, que é vacinar 90% do público prioritário, estimado em 81,6 milhões de pessoas em todo o país.
A vacina contra a gripe é gratuita e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o Brasil. Ela protege contra os principais vírus da Influenza, incluindo os subtipos A (H1N1 e H3N2) e B. O público-alvo inclui:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
- Gestantes e puérperas
- Idosos com 60 anos ou mais
- Profissionais da saúde, da educação, das Forças Armadas e de segurança
- Indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua
- Trabalhadores do transporte, portuários, Correios e sistema prisional
- Pessoas com comorbidades, deficiências permanentes ou condições clínicas especiais
A campanha segue ativa em todos os municípios fluminenses, e a orientação das autoridades de saúde é clara: quem faz parte dos grupos prioritários deve procurar uma unidade de saúde o quanto antes para se proteger.