Deputado Júlio Rocha visita distrito de São José da Boa Morte após rompimento de dique em Cachoeiras de Macacu

Cachoeiras de Macacu (RJ) – O distrito de São José da Boa Morte, em Cachoeiras de Macacu, foi novamente cenário de destruição neste fim de semana, após o rompimento do dique que corta a região. A força das águas, impulsionada pelas fortes chuvas, invadiu lavouras inteiras e transformou campos produtivos em verdadeiros espelhos d’água. Este é o segundo ano consecutivo em que o rompimento do dique causa devastação às plantações locais.

O deputado estadual Júlio Rocha esteve no local para acompanhar de perto a situação e conversar com os agricultores afetados. Em sua visita, Rocha criticou a resposta limitada do poder público. “A prefeitura encaminhou um maquinário para fazer um serviço paliativo, mas os agricultores não aguentam mais coisas paliativas — eles precisam de solução”, afirmou.

A situação em Cachoeiras de Macacu é crítica: além da destruição das lavouras, diversas estradas foram interditadas e várias famílias estão desalojadas. Segundo dados preliminares, a área total de plantações atingidas ultrapassa os 1.840 hectares, afetando diretamente a economia agrícola da região, que é considerada uma das mais importantes do estado do Rio de Janeiro.

Divulgação: redes sociais

Júlio Rocha informou ainda que está em articulação com o Governo do Estado para garantir algum tipo de auxílio emergencial aos agricultores prejudicados. “Estamos buscando alternativas junto ao governo estadual para amenizar o prejuízo desses trabalhadores que vivem da terra e enfrentam mais uma vez essa tragédia”, disse o deputado.

Em resposta à calamidade, a Câmara Municipal de Cachoeiras de Macacu anunciou a abertura de uma comissão especial. A proposta é reunir os vereadores e o secretário estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, em busca de uma solução definitiva para o problema crônico do dique na região.

Enquanto os moradores aguardam ações concretas, o clima é de incerteza e desolação. Muitos já contabilizam perdas irreversíveis e temem que, sem investimentos estruturais, a história volte a se repetir no próximo ano.

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