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Governo do RJ inicia fase final do maior programa de restauração florestal da Mata Atlântica

A fase final do maior programa de reflorestamento do Estado do Rio, que vai promover o plantio de mais de 330 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, começou às vésperas do encontro dos chefes de Estado das nações do G20, que reúne as principais economias do mundo para debater temas ambientais e sociais. A nova fase do programa foi iniciada pelo secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, que plantou uma muda de Pau-Brasil em uma área de preservação em Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana.

– Estamos avançando significativamente na recuperação das nossas florestas e do nosso ambiente. Reduzimos o desmatamento, estamos pautando nossas ações de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Investimos em tecnologia, nos nossos técnicos e nos projetos que levam o Estado para o lugar de vanguarda e de pioneirismo de onde nunca deveria ter saído – avalia o governador Cláudio Castro.

O plantio faz parte do Floresta do Amanhã, um dos maiores programas de reflorestamento da mata nativa e que tem a missão de chegar a 40% da sua área original. Para 2025, está programado um financiamento de R$ 13,8 milhões, em parceria com o BNDES, para o plantio de mil hectares, área cinco vezes maior do que a que recebeu mudas este ano.

– O Rio de Janeiro já é, este ano, o estado que mais preservou a Mata Atlântica e o nosso plano é ainda mais ambicioso. Vamos ultrapassar os 32% de área original e mostrar que podemos fazer o RJ crescer economicamente com o verde. Sem contar que todo esse trabalho reflete na garantia dos recursos hídricos das cidades. Manter a mata e preservar as nascentes ainda pode melhorar o volume de água para todas as residências do Rio – assegura o secretário Bernardo Rossi.

As 330 mil mudas de espécies serão plantadas em 200 hectares, o equivalente a 200 campos de futebol, em Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, também na Região Metropolitana. As mudas são de espécies de jequitibá rosa, cedro, peroba, biribá, cambucá, palmeira-jussara e pitangueira, além de outras dezenas de árvores nativas da Mata Atlântica.

As mudas foram semeadas em viveiros e cultivadas em sítios parceiros da Secretaria do Ambiente até chegarem no estágio de plantio. Desde o começo de novembro, técnicos contratados e capacitados pela secretaria estão abrindo os berços nas mata para receberem as mudas durante o período das chuvas.

Florestas do Amanhã

O Floresta do Amanhã também contou com a restauração agroflorestal de 15 hectares de sistemas em propriedades rurais e implantação dos viveiros. O programa realizou ainda capacitações para a coleta de sementes, produção de mudas e capacitação de jovens, mulheres e agricultores. A nova etapa do programa vai beneficiar as regiões que compõem as bacias hidrográficas do Guandu, da Baía de Guanabara, dos Lagos, de São João da Barra, Macaé e de Rio das Ostras.

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