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Repressão na Venezuela: Maduro Intensifica Ações Contra Oposição

O regime de Nicolás Maduro na Venezuela continua a intensificar sua repressão contra opositores políticos e manifestantes. Após alegações de fraude nas recentes eleições presidenciais, o presidente Maduro afirmou ter prendido mais de 1.200 pessoas envolvidas nos protestos que eclodiram por todo o país. Além disso, Maduro prometeu capturar outras mil pessoas, em um movimento que é amplamente visto como uma tentativa de silenciar a dissidência.

Maduro anunciou que esses “criminosos fascistas” serão enviados para prisões de segurança máxima, como Tocorón e Tocuyito. A medida vem após a oposição, liderada por figuras como María Corina Machado e Edmundo González, denunciar uma grave falta de transparência no processo eleitoral. Segundo a oposição, González teria recebido 67% dos votos, em contraste com os 30% atribuídos a Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

A comunidade internacional e organizações de direitos humanos também questionam a legitimidade do processo eleitoral e condenam a repressão violenta aos manifestantes. Relatórios de ONGs indicam que pelo menos 12 pessoas morreram até agora como resultado dos confrontos com as forças de segurança do governo.

Em meio a este cenário de tensão, a Suprema Corte da Venezuela, composta por membros indicados por Maduro, convocou os candidatos à presidência para uma auditoria das eleições. No entanto, a imparcialidade desta auditoria é amplamente questionada devido aos laços estreitos entre os juízes e o regime de Maduro.

Maduro também fez ameaças diretas a líderes da oposição, declarando que María Corina Machado e Edmundo González deveriam “estar atrás das grades”. Em resposta, González reafirmou seu compromisso com o povo venezuelano e a defesa de sua vontade, enquanto María Corina Machado expressou temer por sua vida e afirmou estar escondida.

Esta escalada de repressão é vista como um esforço desesperado de Maduro para manter o controle em meio a um crescente descontentamento popular e pressões internacionais. A situação na Venezuela continua a deteriorar-se, com a população enfrentando uma crise humanitária agravada pela instabilidade política e social.

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