Mais uma vez, a saúde pública de Magé se encontra no centro de uma polêmica que evidencia a grave negligência e falta de preparo dos profissionais sob a gestão do prefeito Renato Cozzolino Harb. Desta vez, o caso é o da jovem Patrícia dos Santos Tavares Thomaz, de 24 anos, que, ao buscar atendimento na Maternidade Municipal Hugo Braga em Piabetá, sofreu um erro médico que quase custou sua vida.
O relato feito pelo marido de Patrícia ao MAGÉ NEWS é estarrecedor. O que deveria ser um simples procedimento de retirada de um pólipo endometrial se transformou em um pesadelo, com perfurações no útero e intestino, resultando em uma infecção generalizada que a colocou em estado crítico. O atraso de 30 horas para a transferência ao Hospital Adão Pereira Nunes em Duque de Caxias, onde Patrícia foi finalmente atendida de forma adequada, é mais uma prova da incompetência e descaso que caracterizam a administração da saúde em Magé.
Este incidente levanta questões graves sobre a qualidade do atendimento médico na cidade e a falta de fiscalização por parte das autoridades competentes. Quantas vidas mais precisam ser colocadas em risco para que se tome uma atitude?
O caso de Patrícia é mais do que um erro médico; é um reflexo da falência do sistema de saúde em Magé, que, sob a administração atual, tem deixado seus cidadãos à mercê de uma rede de atendimento que claramente não está à altura das necessidades da população. O que aconteceu com Patrícia não pode ser tratado como um incidente isolado. É uma tragédia que poderia ter sido evitada com uma gestão mais responsável e comprometida com a vida e a dignidade dos mageenses.
A população de Magé não pode mais tolerar uma administração que fecha os olhos para a realidade. É hora de exigir justiça para Patrícia e para todas as outras vítimas do descaso e da incompetência na saúde pública. A gestão pública precisa ser cobrada, e medidas urgentes devem ser tomadas para garantir que erros como esse nunca mais aconteçam.
A saúde de Magé está em crise, que este caso sirva de alerta para todos que acreditam que a gestão pública deve ser levada a sério e que a vida dos cidadãos não pode ser tratada como um simples número em uma estatística.
