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Brasil tem o 3º maior juro real do mundo após decisão do BC

Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa Selic em 10,5%, o Brasil se posiciona como o terceiro país com o maior juro real entre 40 economias, ficando atrás apenas da Turquia e da Rússia.

Detalhes da Decisão do Copom

A decisão de manter a Selic em 10,5% reflete a cautela do BC em relação às pressões inflacionárias e aos desafios econômicos enfrentados pelo país. A taxa real de juros, que desconta a inflação, é de 7,36% ao ano, conforme pesquisa do economista Jason Vieira, divulgada na plataforma MoneYou.

Comparação Internacional

Na comparação internacional, a Turquia lidera com juros reais de 12,13%, seguida pela Rússia com 7,55%. O cálculo dos juros reais leva em conta tanto a inflação quanto os juros futuros, projetados para os próximos 12 meses, sendo um indicador mais preciso dos impactos econômicos do que a taxa nominal de juros.

Metodologia de Cálculo

Para a taxa brasileira, a metodologia considerou a inflação projetada para os próximos 12 meses, que é de 3,67%, conforme dados do Boletim Focus. Também foi levada em conta a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses, no vencimento mais líquido (Jul 25).

Impactos Econômicos

A manutenção de juros elevados visa controlar a inflação, mas também tem efeitos significativos na economia. Juros altos podem desestimular o consumo e o investimento, impactando o crescimento econômico. Por outro lado, ajudam a conter a alta de preços, preservando o poder de compra da população.

Com a terceira maior taxa de juro real do mundo, o Brasil enfrenta o desafio de equilibrar o controle da inflação com a necessidade de estimular a economia. A decisão do Copom reflete um cenário econômico complexo, onde cada movimento precisa ser cuidadosamente calibrado para evitar efeitos adversos significativos.

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