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Vale tudo em Saquarema, inclusive “vale combustível” e distribuição de cargos comissionados

A rica e bela Saquarema, cidade da região dos lagos com cerca de 92 mil habitantes é governada nos últimos anos pelo casal “Antônio e Manoela Peres”. Eles são os responsáveis por administrar os bilhões de reais que a prefeitura passou a receber desde 2015 quando o município foi enquadrado como produtor. Uma conquista feita pelo ex-deputado Paulo Melo, ainda na gestão da ex-prefeita Franciane Motta.

Em 2024, na corrida eleitoral a família que está desacreditada pela população não quer perder o comando da cidade e em meio a escândalos de corrupção como no caso do programa “Conexão do Futuro”.

Uma das estratégias dos políticos é nomear na prefeitura lideranças políticas que tem grande influencia nos bairros em cargos comissionados. Entretanto, de acordo com denúncias enviadas ao Fala Rio em cada reunião política ou inauguração os funcionários da prefeitura são obrigados a estarem presentes e assinar um livro. Caso faltem, são ameaçados de perderem o cargo. Como também marcar reuniões com a população para apresentar a candidata a sucessão, Lucimar.

Uma das mais recentes denúncias foram publicadas na página “Explana Saquarema” no Instagram. De acordo com informações que também foram obtidas por nossa equipe um assessor do ex-prefeito Antônio Peres estaria distribuindo “vale combustível” para a carreata do lançamento da pré-candidatura de Lucimar Vidal.

O “voto de cabresto” foi uma prática política durante a República Velha, baseada no direcionamento do voto da população mais pobre pelos “coronéis”, grandes proprietários de terra. Esses trabalhadores eram coagidos a votar nos candidatos indicados pelos coronéis, mediante ameaças de demissão e agressão física. O termo “voto de cabresto” representa a ideia de que esses eleitores eram guiados como animais por um cabresto.

O coronelismo era um sistema em que os fazendeiros ricos, conhecidos como coronéis, usavam seu poder econômico e militar para garantir a eleição de seus apadrinhados políticos. Eles criavam “currais eleitorais”, regiões onde controlavam o voto, e pressionavam os eleitores, muitas vezes com violência física. O voto aberto favorecia o voto de cabresto. Somente após a Revolução de 1930 e a implementação do voto secreto, o poder das elites rurais foi reduzido.

A prefeita de Saquarema enfrenta acusações de fraude, enquanto o voto de cabresto e o coronelismo são parte do contexto histórico que tem se mostrado mais frequente em Saquarema para beneficiar Lucimar da Educação, candidata a sucessão do governo de Manoela Peres.

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