O jornalismo esportivo brasileiro está de luto com o falecimento de Washington Rodrigues, conhecido como Apolinho, aos 87 anos. Nascido no bairro de Engenho Novo, no Rio de Janeiro, em 1º de setembro de 1936, Apolinho foi uma figura lendária nas ondas do rádio e uma voz familiar para os amantes do futebol.
Com uma carreira que se iniciou na rádio Guanabara em 1962, Apolinho rapidamente se tornou um nome sinônimo de futebol de salão com o programa “Beque Parado”. Sua trajetória profissional é marcada por longas passagens pelas rádios Globo e Nacional, culminando no comando do “Show do Apolinho” na Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro.
Além de sua notável carreira no rádio, Apolinho teve uma passagem memorável como técnico do Flamengo em 1995, onde levou o time ao vice-campeonato da Supercopa Libertadores. Sua dedicação ao clube era tão profunda que ele próprio declarou estar disposto a fazer qualquer coisa pelo Flamengo, uma paixão que transcendeu sua carreira no jornalismo.
Apolinho deixa três filhos, uma legião de fãs e um legado imensurável. Sua coluna “Geraldinos e Arquibaldos” e suas narrações apaixonadas permanecerão como um testemunho de seu amor pelo esporte e pelo rádio. Sua morte é uma perda significativa para o jornalismo esportivo e para todos aqueles que tiveram o prazer de ouvir sua voz única e vibrante.
