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Produção industrial brasileira tem segunda queda consecutiva, revela IBGE

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Industrial Mensal, a produção industrial brasileira apresentou uma queda de 0,3% em fevereiro deste ano em comparação com o mês anterior. Esse resultado marca o segundo mês consecutivo de declínio, acumulando uma perda de 1,8% nesse período.

O levantamento revela que, dentre os 25 ramos industriais analisados, 10 registraram redução na produção. Setores como produtos químicos (-3,5%), indústrias extrativas (-0,9%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,0%) foram os mais afetados pela queda na atividade industrial.

Por outro lado, alguns segmentos apresentaram crescimento na produção. Destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%) e celulose, papel e produtos de papel (5,8%).

Em relação ao período pré-pandemia, a produção industrial ainda se encontra 1,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. E em comparação com o nível recorde alcançado em maio de 2011, a queda é ainda mais expressiva, chegando a 17,7%.

O IBGE ressaltou alguns avanços em determinados ramos, como produtos de minerais não metálicos (4,5%), produtos de borracha e de material plástico (3,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,4%).

Na comparação com fevereiro de 2023, a produção industrial teve um crescimento de 5%, marcando o sétimo resultado positivo consecutivo. Nos últimos doze meses, houve um avanço de 1%, intensificando o ritmo de crescimento em relação aos resultados anteriores.

Contudo, alguns setores foram impactados negativamente em relação ao mesmo período do ano anterior. Os destaques foram os segmentos de produtos químicos e farmacêuticos (-17,5%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-8,3%).

Apesar dos desafios enfrentados, o setor industrial apresentou uma expansão de 4,3% nos dois primeiros meses de 2024. Os resultados foram positivos nas quatro grandes categorias econômicas e na maioria dos ramos e grupos analisados. No entanto, é importante considerar que fevereiro de 2024 teve um dia útil a mais em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que pode ter influenciado os resultados.

A pesquisa evidencia a complexidade do cenário econômico brasileiro e a necessidade de políticas que estimulem o crescimento sustentável da indústria nacional.

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