Search
Close this search box.

Os suspeitos por trás do crime: Um olhar detalhado sobre os mandantes do assassinato de Marielle Franco

No domingo, 24 de março, a Polícia Federal efetuou a prisão de Domingos e João Francisco Inácio Brazão, juntamente com o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, sob a acusação de serem os mandantes do brutal assassinato de Marielle Franco. Esta ação trouxe à tona não apenas a complexidade do caso, mas também uma investigação mais profunda sobre quem são esses suspeitos.

Domingos Brazão: Um Histórico Político Sombrio

Domingos Inácio Brazão, um nome conhecido na política carioca, foi preso no domingo em questão, mas sua trajetória é marcada por controvérsias e suspeitas. Antes de ingressar na esfera pública, Brazão trabalhou como assessor parlamentar na Câmara dos Vereadores do Rio na década de 1990.

Ele entrou para a política em 1996, garantindo uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio, seguida por cinco mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), de 1999 a 2015. Durante seu tempo na Alerj, enfrentou acusações de abuso de poder econômico e compra de votos, além de ter sido afastado temporariamente por denúncias semelhantes.

Seu envolvimento em casos criminosos não para por aí. Brazão foi temporariamente preso em 2017 na Operação Quinto do Ouro, uma ramificação da Lava Jato no Rio, por suspeita de integrar um esquema de corrupção no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Embora tenha sido posteriormente liberado, as acusações continuaram a rondá-lo, incluindo a suspeita de ser o autor intelectual do assassinato de Marielle Franco.

Apesar das múltiplas acusações e denúncias, Brazão conseguiu manter sua posição no TCE, embora o Supremo Tribunal Federal tenha mantido a ação penal contra ele em andamento.

João Francisco Inácio Brazão, ou Chiquinho: Uma Vida Política Sob Sombra

Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, também está sob os holofotes da investigação. Como empresário e político, Chiquinho teve uma carreira marcada por sua passagem na Câmara Municipal do Rio e na Câmara dos Deputados. Apesar de não ter sido diretamente implicado no caso Marielle, sua conexão familiar com Domingos levanta questões sobre seu conhecimento ou envolvimento no crime.

Rivaldo Barbosa: A Autoridade Policial Suspeita

Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, também está entre os suspeitos de terem ordenado o assassinato de Marielle. Sua ascensão ao cargo veio um dia antes do trágico evento, e sua ligação com o caso levanta sérias preocupações sobre a integridade do sistema de justiça e a corrupção dentro das próprias instituições encarregadas de aplicar a lei.

Enquanto as investigações continuam e os detalhes emergem, fica claro que o assassinato de Marielle Franco vai muito além de um ato isolado de violência. Envolve figuras poderosas da política e da aplicação da lei, lançando luz sobre a complexa teia de corrupção e crime que permeia o cenário político do Rio de Janeiro.

Este caso não apenas exige justiça para Marielle e sua família, mas também coloca em questão a própria estrutura de poder e autoridade dentro do estado, exigindo uma resposta transparente e decisiva das autoridades competentes.

Mais Matérias

Pesquisar...