O presidente Jair Bolsonaro realizou um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, acompanhado pelo governador Tarcísio de Freitas e pela ex-primeira-dama Michelle. A presença de importantes figuras políticas marcou o evento, que contou também com a participação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, embora este tenha chegado antes de Bolsonaro devido a restrições judiciais. Costa Neto enfrenta investigações relacionadas a um possível envolvimento em planos golpistas.
Em seu discurso, Bolsonaro enfatizou a necessidade de “pacificação” e de deixar para trás conflitos passados. Ele apelou ao Congresso Nacional para a criação de um projeto de lei que conceda anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, os quais resultaram em ataques à Sede dos Três Poderes, em Brasília. Chamou essas pessoas de “pobres coitados” e destacou a importância da reconciliação nacional.
Entretanto, Bolsonaro ressaltou que aqueles que praticaram atos de vandalismo devem ser responsabilizados pelas suas ações. Ele negou as acusações de planejamento de golpe de Estado, argumentando que tais ações são caracterizadas por tanques nas ruas e conspirações políticas, que não ocorreram no Brasil.
Tarcísio de Freitas, em seu discurso, expressou sua gratidão por ter sido apoiado por Bolsonaro e enfatizou que o presidente confiou em indivíduos como ele para cargos de destaque, destacando a postura de Bolsonaro de não buscar crédito pessoal e reconhecer o trabalho de sua equipe.
O pastor evangélico Silas Malafaia, presente no evento, defendeu Bolsonaro, afirmando que sua prisão não o destruiria, mas o elevaria. Malafaia também criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a imparcialidade de seus ministros e os acusando de agir contra Bolsonaro de forma ilegal e inconstitucional.
Malafaia ainda organizou o evento, assumindo os custos estimados em cerca de R$ 100 mil, que incluíram a locação de trios elétricos e outras despesas logísticas, destacando o apoio financeiro à manifestação.
Este ato na Avenida Paulista reafirmou a força política e o apoio a Bolsonaro, além de evidenciar as tensões entre o governo e o STF, em meio a um contexto de polarização política no país.
