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Senado Solicita a Alexandre de Moraes a Eliminação de Documentos em Celular Apreendido.

A Advocacia do Senado Federal fez um pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que “elimine documentos e informações relacionadas a senadores da República”. A solicitação refere-se ao material encontrado no pen drive e no celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES), apreendido em junho pela Polícia Federal (PF).

As Alegações de Marcos do Val e a Investigação em Curso

No início do ano, Marcos do Val alegou ter sido coagido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para se aliar a ele em um golpe de Estado, apresentando versões conflitantes sobre o caso. Devido a essas divergências, Alexandre de Moraes determinou a abertura de um inquérito para verificar se o senador mentiu em seu depoimento à PF sobre o alegado plano golpista. O ministro classificou a suposta tentativa de golpe como um episódio “ridículo” e uma tentativa de “operação Tabajara”.

Investigações em Andamento

O parlamentar está sendo investigado por crimes que incluem a divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Proteção aos Senadores não Investigados

O pedido de destruição do material visa proteger os senadores que não estão sendo investigados no inquérito. O objetivo é evitar que dados comprometedores de conversas privadas no WhatsApp sejam vazados, seja no aspecto criminal ou não, conforme informações do portal Metrópoles.

“Que sejam imediatamente inutilizados ou destruídos todos os documentos e as informações que tenham relação com senadores da República que não constem do rol de investigados nos autos do Inquérito nº 4.923 e da Pet nº 10.975 deste Supremo Tribunal Federal, a fim de serem preservadas as imunidades parlamentares constantes do art. 53 da Constituição, bem como o rol de liberdades fundamentais dessas autoridades”, afirma o documento assinado pelo advogado-geral do Senado, Thomaz Henrique Gomma de Azevedo.

A Posição de Marcos do Val em Junho

Em junho, Marcos do Val afirmou que o celular apreendido pela PF pertence ao Senado e que o aparelho contém trocas de mensagens com outros congressistas. Em entrevista à GloboNews na época, ele declarou: “O Senado Federal se sentiu invadido porque o celular que eles apreenderam não é meu, é do Senado Federal, e o número é do Senado Federal e onde tem conversa com senadores da República. Então, todos os senadores da República estão agora expostos a informações que são ligadas à área de inteligência.”

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