Durante a sessão de promulgação da reforma tributária, realizada na tarde desta quarta-feira (20), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), enfatizou que a proposta foi necessária porque o Brasil não podia mais tolerar o atraso.
Urgência e Maturidade no Debate
Pacheco, em seu discurso, destacou que o Congresso Nacional aprovou a reforma por entender que não era mais possível adiá-la. A urgência foi motivada pela crescente necessidade de modernização do sistema tributário. Ele ressaltou que o amadurecimento do debate foi fundamental para envolver diversos setores, incluindo a população, empresas e entidades federativas, na compreensão da necessidade dessa mudança estrutural.
O Marco Após Décadas de Debates
A aprovação da reforma tributária ocorreu na semana passada, encerrando um ciclo de mais de três décadas de debates no Legislativo. O texto da reforma propõe a unificação dos tributos federais sobre produtos e serviços por meio de um “IVA dual”. Atualmente, o Brasil possui cinco tributos federais distintos: IPI, PIS, Cofins, ICMS estadual e ISS municipal.
Um Dia Histórico e Transformador
Para Pacheco, a promulgação representa um marco na história nacional, um verdadeiro divisor de águas. Ele afirmou que este dia será lembrado não apenas como um evento histórico, mas como o início de uma nova era para o Brasil, rumo ao progresso.
Nesse contexto, a reforma tributária não é apenas uma mudança burocrática, mas um elemento crucial para definir o caminho do país. A unificação de impostos visa simplificar o sistema, promover a eficiência e impulsionar o desenvolvimento econômico, sinalizando um compromisso renovado com um futuro mais promissor.
