Estabelecer uma alíquota mínima para a taxação de multinacionais e criar novas regras para a tributação de Big Techs tornaram-se prioridades para o Brasil durante a presidência do G20, o grupo das principais economias globais.
Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, compartilhou os planos da gestão em uma entrevista à CNN.
Em 2021, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o G20 desenvolveram uma “solução de dois pilares” para enfrentar os desafios da digitalização da economia. A proposta é que o Brasil lidere essa agenda durante sua presidência, capacitando as administrações tributárias a implementar as ações.
A secretária explica que o Pilar 1 define como os lucros das grandes multinacionais são distribuídos aos mercados consumidores. Isso é especialmente relevante para as chamadas Big Techs, como Google, Meta e Amazon, que operam em determinados mercados, mas são consumidas em outros.
