O empreendedorismo feminino no Brasil tem apresentado tendências positivas, com várias iniciativas e programas buscando promover a igualdade de gênero nos negócios. De janeiro a agosto deste ano, foram abertas mais de 2,7 milhões de novas empresas no país, totalizando 21,8 milhões de empresas ativas, sendo 93,7% delas microempresas ou empresas de pequeno porte. As mulheres empreendedoras correspondem a mais de 10 milhões no mercado, principalmente nas classes C, D e E, contribuindo para o crescimento econômico e a criação de empregos.
Apesar dos desafios diários enfrentados por mulheres empreendedoras, como a gestão de várias responsabilidades, muitas veem no empreendedorismo uma oportunidade de autonomia. A flexibilidade na rotina é um fator significativo, especialmente para aquelas que desejam conciliar carreira e maternidade. A dificuldade de recolocação no mercado após a maternidade ou questões de etarismo também são motivadores para a escolha do empreendedorismo.
Um exemplo é Tatiane, uma empreendedora que mudou de assistente administrativa para proprietária do ateliê “Que Costura” no Rio de Janeiro, buscando uma rotina mais flexível para acompanhar o crescimento de sua filha. Ela destaca a importância do apoio mútuo entre mulheres empreendedoras.
Outra história inspiradora é a de Joyce, uma farmacêutica bioquímica especialista em cosmetologia e presidente do Grupo Mezzo. Desde os 14 anos, ela encontrou sua paixão trabalhando em uma farmácia de manipulação, buscando constantemente conhecimento e desafiando as expectativas.
O empreendedorismo feminino não apenas contribui para a economia, mas também transforma as relações sociais, destacando a importância do apoio, da troca de experiências e do empoderamento entre mulheres empreendedoras.
