Em uma entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (25), a prefeita Magdala Furtado voltou a Cabo Frio após uma agenda oficial de quatro dias em Brasília e abordou o episódio envolvendo um suposto livro que teria sido confeccionado em sua homenagem e distribuído em uma escola da Rede Municipal de Ensino durante a semana.
Acompanhada pelo chefe de gabinete, Victor Meirelles, e pelo procurador-geral do município, David Figueiredo, Magdala esclareceu que não havia autorizado a produção e distribuição dos folhetos, que foram criados pela suposta autora como uma homenagem no contexto do Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher.
Durante a entrevista, a prefeita relatou os acontecimentos desde o momento em que foi abordada pela suposta autora antes de sua viagem a Brasília. Ela afirmou que, embora tenha tirado fotos com a autora, não ficou com nenhum exemplar do “livro”. Magdala reforçou que não autorizou e desconhecia o conteúdo dos impressos.
A secretária adjunta de Comunicação, Cristina Frazão, reforçou que a equipe de comunicação não teve envolvimento no episódio, incluindo a filmagem da entrega do panfleto à prefeita. Ela destacou a importância da imprensa em relatar os fatos com precisão e apuração.
O procurador-geral David Figueiredo informou que foram tomadas medidas legais, como o registro de um boletim de ocorrência e a abertura de uma ação civil, além de uma sindicância interna para apurar a responsabilidade pela distribuição do suposto livro na escola e a filmagem das crianças sem autorização.
Ele também questionou a caracterização do material como um “livro”, já que consistia em apenas três folhas de papel A4 grampeadas. A suposta autora foi notificada de que estava proibida de lançar o material e usar a imagem da prefeita de forma indevida.
A entrevista coletiva permitiu que os repórteres fizessem perguntas e complementassem a apuração, esclarecendo definitivamente o ocorrido.
