Queda sem precedentes em doações de sangue coloca bancos em alerta no Brasil e no mundo

Mas a médica Helena Sabino nunca viu uma escassez tão longa quanto a vivida atualmente.

“Se é uma crise sem precedentes? Acho que sim. Porque já tivemos crises piores (de falta de sangue), mas pontuais, de curta duração”, diz a médica à BBC News Brasil. “Neste ano está bem mais difícil para bancos públicos e privados de sangue. Todo mundo está restringindo o que se usa em transfusões.”

No dia em que conversou com a reportagem, em 31 de janeiro, todos os tipos negativos de sangue estavam em nível emergencial – o nível mais crítico – na Fundação Pró-Sangue.

A meta do órgão (ligado ao governo paulista) é coletar mensalmente em torno de 9,5 mil bolsas de sangue, mas o mês de janeiro se encerrou com uma coleta em torno de 8 mil bolsas.

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