Na CPI, ex-secretário do DF nega favorecimento à Precisa em compra de testes

O ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho negou, em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado nesta 5ª feira (2.set.2021), que conheça os donos da Precisa Medicamentos ou que tenha atuado para favorecer a empresa em uma compra de testes rápidos de covid-19 quando comandava a pasta.

O processo de aquisição é objeto da operação Falso Negativo, do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), pela qual Araújo foi preso preventivamente em agosto do ano passado sob acusação de irregularidades na contratação de cerca de R$ 20 milhões.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), perguntou se o ex-secretário confirmava que a Precisa havia apresentado sua proposta fora do prazo da dispensa de licitação, em maio de 2020.

Araújo respondeu negativamente e afirmou que teve de cancelar um processo aberto anteriormente, que previa a compra de 50 mil testes, para iniciar um outro para a aquisição de 300 mil testes. A Precisa disputou o 2º processo com outras 6 empresas, disse o depoente.

“Tenho a minha consciência tranquila, em paz, que não tem e nem terá a minha digital em um só lugar de relação com a empresa Precisa”, declarou o ex-secretário. “Agora, o que eu não posso me responsabilizar é pelo que aconteceu, que eu estou me defendendo no processo eu irei provar a minha inocência”, disse.

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