Mais um fracasso, esse é o sentimento que se tem com a analise das manifestações pró-impeachment de Bolsonaro e que arredondaram num enorme e redundante não da sociedade brasileira, mesmo com o engajamento de militantes de partidos da esquerda, movimentos sociais e sindicatos, os apelos feitos pelos manifestantes não convenceu o brasileiro a sair de casa e protestar. Já tinha sido assim no ‘PANELAÇO’ realizado nessa semana em alguns luxuosos apartamentos de alguns burgueses funcionários públicos e que não ecoou de forma alguma.
A falta de um discurso apoiado em pautas verdadeiras o que se viu foi a presidente nacional do PT defender uma conquista do governo Bolsonaro, o pagamento do AUXILIO EMERGENCIAL, como se isso fosse reivindicação da esquerda.
Nas principais capitais não se teve nada que pudesse lembrar as grandes manifestações petistas e do MST que paravam avenidas e a custa de muito ‘pão com mortadela’ dava a impressão de que o brasileiro acompanhava as pautas determinadas a época pelo Palácio do Planalto. Os protestos segundo lideres do movimento devem continuar em todo o país, mas a tentativa de apontar o governo Bolsonaro como o principal culpado pelos erros cometidos na pandemia não impactam, pois o brasileiro coloca na conta do STF, dos governos estaduais e municipais a responsabilidade não só pelo fracasso das ações contra a pandemia, como também sendo os responsáveis pelos desvios e corrupção com os gastos errados e pelos mais de 200 mil mortos no Brasil por Covid-19.
Não se pode tirar os erros do presidente Bolsonaro, falar demais, enfatizar demais o uso da Cloroquina a minimização do vírus no inicio e a preocupação exacerbada pela economia deram ao presidente muitas animosidades, mas ao mesmo tempo o tempo foi suficiente para mostrar que em alguns pontos importantes ele tinha razão, aliado ao fato da criação do AUXILIO EMERGENCIAL que propiciou a mais de 40 milhões de brasileiros superaram o fechamento quase total da economia do país que voltou a crescer.
Erra a esquerda ao defender um impeachment quando em menos de cinco anos foi golpeada pelos hoje aliados com o afastamento de Dilma Rousseff e que num só mantra chamaram o tempo todo, sendo inclusive motes de campanhas em 2016 e 2018, o impeachment de ‘GOLPE’, defender agora a mesma arma é no mínimo ridículo, para não dizer que as pedaladas pintadas de improbidade administrativa pelos seguidores de Temer não chegam nem perto das ideias defendidas agora, mais parecidas com a não aceitação de um presidente que ganhou no voto e não tem um minuto de sossego do PT e seus aliados.
IMPEACHMENT de Bolsonaro hoje soa como uma represália pela derrota em 2018, muito mais que motivos para o seu afastamento, a tática usada pelo PSDB em 2015, aliado ao MDB e a Temer funcionou e revoltou, agora pode levar para o ostracismo geral um PT sem rumo e uma esquerda sem líder, é esperar para ver, primeiro de fevereiro poderá se ter o golpe final nesses fracassados movimentos de tentar juntar gente. o ‘Fora Bolsonaro’, não colou nesse fim de semana.
