A chuva forte que cai durante o primeiro sábado deste ano está causando transtornos diversos por toda a cidade. A partir das 15 horas, a precipitação intensa foi registrada, primeiramente, nos bairros do Jardim Botânico, Rocinha e Vidigal, na Zona Sul, e Tanque, na Zona Oeste, antes de seguir para outras regiões.
De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), só neste sábado, choveu a metade da média mensal no Jardim Botânico: 73mm. Em Piedade, na Zona Norte, choveu 91mm entre 8h e 13h deste sábado, o que corresponde a 53% da média histórica de chuva para este local no mês de janeiro. Na Rocinha, choveu 70,8 mm no mesmo horário, correspondendo a 42% da média histórica para o mês.
As sirenes da Rocinha e Chácara do Céu voltaram a ser acionadas às 15h24. Nas redes sociais, há vídeos feitos pelos moradores em que as ruas da comunidade aparecem sendo tomadas pela água, que desceu formando cascatas e arrastando tudo o que encontra pela frente. Em um dos registros, a barraca de um comerciante aparece sendo arrastada pela enxurrada pela Estrada da Gávea. Em outro, um motoboy chega a ser temporariamente arrastado pela força das águas.
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMDS-RJ), uma família formada por um casal e três crianças precisou ser desalojada para outro imóvel próprio deles na comunidade que fica próximo à residência afetada. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos entrou em contato com eles e foi acordado atendimento neste domingo para verificação das demandas socioassistenciais, necessidade de insumos emergenciais e oferta de serviços.
Segundo o COR, já não há mais ruas alagadas. As sirenes, no entanto, seguem acionadas por conta dos riscos de deslizamento. De acordo com a Defesa Civil, também não há interdições e imóveis ameaçados até o momento.
A partir das 11h03, 21 sirenes tocaram em nova comunidades de alto risco geológico do município onde o índice pluviométrico atingiu o protocolo de desocupação preventiva (40 mm em 1h). Às 14h, devido a significativa redução dos volumes de chuva registrados em 9 comunidades — Rocinha, Chácara do Céu, Barão, Juramento, Morro do Céu, Pretos Forros, Parque Silva Vale, Rua Brício de Moraes e Ouro Preto — as sirenes foram sendo silenciadas.
Mais cedo, em seu twitter, o prefeito Eduardo Paes, que está acompanhando a chuva no COR, fez um vídeo alertando sobre possíveis emergências. “Não custa nada pedir o que tenho desde sempre: comunidade onde tocar a sirene, as pessoas tem que se deslocar para os pontos seguros apontados pela Defesa Civil”, disse o prefeito.
Transtorno que se repete no Jardim Botânico
Na Rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, a chuva voltou a ceder o asfalto na altura do número 497, onde uma tempestade tinha feito o mesmo estrago em abril de 2019, chegando a abrir uma cratera na via. Equipes da CET-Rio balizaram o local.
— Na época já era possível perceber que a obra não estava sendo como deveria ser feita. Deveriam ter aproveitado que a rua ficou fechada durante alguns neses para trocar a galeria de águas pluviais — disse o advogado Heitor Wegmann, que mora no bairro e registrou o problema.
Chefe Executivo do COR, Bruno Ramos disse que equipes da secretaria de Conservação (Seconserva) foram enviados ao local para avaliar os danos e as obras feitas pela gestão passada na rua:
— Os técnicos foram enviados para lá não só para reparar, mas entender o que pode ser feito para mitigar isso. Eles vão estudar a solução de engenharia para que isso não volte a ocorrer — disse Bruno, que afirmou não saber se a obra feita pela gestão anterior teve problemas de execução. — Os técnicos da Seconserva foram enviados para observar o que de fato foi feito ali e entender qual obra de engenharia foi feita, por que não deu certo, o que aconteceu de errado.
A Defesa Civil informou, após uma vistoria, que houve o rompimento de um muro em um imóvel na Rua Leopoldina, na altura do número 49, em Piedade, Zona Norte da cidade. Com isso, três imóveis foram interditados totalmente e um parcialmente após serem alagados.
Em São Conrado, a queda de uma árvore interdita a Estrada das Canoas, na altura do número 755. Na Lagoa, um bolsão d’água ocupa trecho da Av. Borges de Medeiros, na altura da Rua Saturnino de Brito. Equipes da Prefeitura foram acionadas para o local.
Em Copacabana, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), houve registro de rajada de vento forte (61,2 km/h) na estação Forte de Copacabana na última hora. Moradores do bairro também estão relatando a formação de um “rio de esgoto” na faixa de areia do posto 4.
Em Vila Valqueire, na Zona Oeste, o afundamento de uma pista ocupa o trecho da Rua Luiz Beltrão, na altura do número 807. A Seconserva e a Guarda Municipal foram acionadas para o local. Já na Estrada Grajaú-Jacarepaguá, o capotamento de um carro chegou a ocupar uma faixa da via, na altura do Km 3, sentido Grajaú.
No momento, os núcleos de chuva que atuam sobre a Zona Sul estão causando chuva moderada. Núcleos de chuva também permanecem atuando no entorno do Maciço da Tijuca ocasionando chuva moderada a forte na região. Na Zona Norte, a chuva continua sendo de moderada a forte e, na Zona Oeste, núcleos próximos à Grota Funda, Barra e Barrinha ganharam intensidade e deverão provocar chuva fraca a moderada na próxima hora. Já os núcleos de chuva que atuam sobre a Baixada Fluminense não estão com deslocamento em direção ao Rio. As informações são do sistema Alerta Rio.A partir de 17h15, Anchieta, Cidade de Deus, Tanque, Barra e Barrinha.
Com a expectativa da tempestade, a cidade já havia entrado em estágio de atenção desde manhã. De acordo com o Sistema Alerta Rio, a chuva começou às 8h deste sábado, mas com intensidade fraca, na região de Santa Teresa. A chuva forte começou às 10h, no Jardim Botânico. A Rua Jardim Botânico, foi interditada no final da manhã deste sábado, entre a Rua Pacheco Leão e a Praça Santos Dumont, na Gávea, por conta de alagamento. Esta é a primeira interdição feita pela nova prefeitura.
Veja onde estão os bolsões de água pela cidade:
- Av. das Nações Unidas – Passagem Subterrânea – Botafogo
- Rua Domingos Lopes – Altura da Rua Maria Lopes – Madureira
- Rua Viúva Cláudio – Altura do Buraco do Lacerda – Jacaré
- Av. Mem de Sá – Altura da Rua dos Inválidos – Centro
Região Serrana
A previsão é de que a chuva também chegue à Região Serrana do Rio com mais intensidade. Na tarde deste sábado, a Defesa Civil acionou três sirenes em Petrópolis devido ao grande volume. Os alarmes foram tocados nos bairros 24 de Maio, Vila Felipe e Siméria, com orientação de que os moradores se dirijam aos pontos de apoio, segundo informou o G1. Os pontos de apoio são as escolas Augusto Meschick; a unidade municipal Rubens de Castro Bomtempo; e Rosalina Nicolay.
Nas redes sociais, moradores relatam a chuva e a queda de temperatura no município. Mas há também registros de ruas alagadas em diferentes pontos, como em Alto da Serra, na Rua da Feira e em outras áreas do Centro, na Rua Francisco Scali, em Quissamã e em locais do bairro Esperança.
Com a expectativa da tempestade, a cidade já havia entrado em estágio de atenção desde manhã. De acordo com o Sistema Alerta Rio, a chuva começou às 8h deste sábado, mas com intensidade fraca, na região de Santa Teresa. A chuva forte começou às 10h, no Jardim Botânico. A Rua Jardim Botânico, foi interditada no final da manhã deste sábado, entre a Rua Pacheco Leão e a Praça Santos Dumont, na Gávea, por conta de alagamento. Esta é a primeira interdição feita pela nova prefeitura.
Veja onde estão os bolsões de água pela cidade:
- Av. das Nações Unidas – Passagem Subterrânea – Botafogo
- Rua Domingos Lopes – Altura da Rua Maria Lopes – Madureira
- Rua Viúva Cláudio – Altura do Buraco do Lacerda – Jacaré
- Av. Mem de Sá – Altura da Rua dos Inválidos – Centro
Região Serrana
A previsão é de que a chuva também chegue à Região Serrana do Rio com mais intensidade. Na tarde deste sábado, a Defesa Civil acionou três sirenes em Petrópolis devido ao grande volume. Os alarmes foram tocados nos bairros 24 de Maio, Vila Felipe e Siméria, com orientação de que os moradores se dirijam aos pontos de apoio, segundo informou o G1. Os pontos de apoio são as escolas Augusto Meschick; a unidade municipal Rubens de Castro Bomtempo; e Rosalina Nicolay.
Nas redes sociais, moradores relatam a chuva e a queda de temperatura no município. Mas há também registros de ruas alagadas em diferentes pontos, como em Alto da Serra, na Rua da Feira e em outras áreas do Centro, na Rua Francisco Scali, em Quissamã e em locais do bairro Esperança.
A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias informou que interditou um imóvel no Bairro da Glória após um deslizamento de terra no início da noite. Três pessoas foram encaminhadas para a casa de parentes. Equipes da prefeitura também estão monitorando a situação na Rua Coronel Veiga, e caso seja ocorra novo alagamento, a pista será fechada.
A Avenida Barão do Rio Branco está em meia pista no sentido Centro após uma queda de árvore. Houve também um deslizamento de terra na Rua Pedro Ivo, no Morin, e rolamento de pedras na Rua Joaquim Gomensoro, no Valparaíso, e na Rua Guilherme de Barros, no Roseiral. Uma queda parcial de muro na Rua do Imperador também foi registrada.
Previsão do tempo
O tempo instável no Rio neste sábado, dia 2, é reflexo da chegada de uma frente fria que está avançando pelo estado e da circulação de ventos entre a baixa e média atmosfera, de acordo com o Climatempo. Ao longo do dia são esperadas várias pancadas de chuva, com risco de temporais, e os ventos também podem ganhar força, chegando a Grande Rio (inclusive a capital), Baixada Fluminense e Região Serrana.
Segundo o Climatempo, na capital, a chuva deve perder intensidade somente a partir das 22h. Já os ventos devem ganhar força ao longo desta tarde. A temperatura começa a apresentar queda, afastando um pouco o forte calor dos últimos dias. A previsão é de máxima de 27 graus e mínima de 18 graus.
Tempo nos próximos dias
A previsão é de chuva para os próximos dias, mas com diminuição da intensidade. No domingo, nuvens devem encobrir o sol. A chuva vai começar no fim da manhã e se estender até a noite. O dia terá máxima de 26 graus e mínima de 18 graus.
Na segunda-feira, dia 4, o sol continua escondido, com previsão de muitas nuvens. As pancadas de chuva vão acontecer à tarde e à noite. Máxima de 28 graus e mínima de 18 graus.
A partir de terça-feira, dia 5, as temperaturas voltam a subir, com máxima de 31 graus e mínima de 20 graus. De manhã, terá sol e aumento das nuvens. Como de costume no verão, pancadas de chuva à tarde e à noite. Esse panorama se repete na quarta-feira, dia 6, com o dia ainda mais quente, com máxima de 35 graus e mínima de 21 graus.