Os moradores do bairro do Coelho estão sofrendo com uma espécie de lixão que está se instalando na localidade. Para ser mais preciso, esse depósito de lixo se localiza na calçada dos fundos do terreno do Posto de Assistência Médica (PAM) do Coelho. Além do mal cheiro que acaba impregnando o local que deveria prezar pelo bem-estar dos pacientes, os mosquitos e insetos que o lixo atrai também fazem com que a população da área se sinta incomodada e desprotegida.
“Antigamente, essa mesma calçada já era um lixão, era horrível, porque a população daqui vivia jogando lixo nela, mesmo com o PAM funcionando. Até que, em 2018, a gente falou com a Prefeitura e fizemos tudo melhorar, pois eles vieram aqui, limparam o local e tiraram todo o lixo. Mas o pessoal continua, até hoje, jogando lixos, plantas e outros objetos no local e acaba atraindo moscas e insetos. Meu medo é que esse local se torne novamente o lixão que era antes”, contou a aposentada Vera Lúcia Rodrigues, de 61 anos, que faz tratamento no PAM.
“Uma vez, o local atraiu tantos ratos que os moradores colocaram veneno na rua para matar os animais. O veneno, no entanto, acabou sendo comido pelo meu cachorro que morreu logo em seguida. Além disso, o local fica cheio de moscas e mosquitos que incomodam. O medo é levar os insetos também para o próprio PAM.
Cansados da situação, os moradores do local escreveram “não jogue lixo” e “respeite a casa do próximo” nas paredes próximas ao local onde a população joga os entulhos. Pelo menos foi o que contou o funcionário público Gabriel Rodrigues Loureiro, de 37 anos.
“Alguns moradores estavam limpando o local com frequência, mas aí começaram a jogar coisas mais pesadas, como entulhos e galhos. Não dá para as pessoas ficarem limpando sempre, é preciso uma máquina. Uma caçamba resolveria o problema”, contou ele que, apesar de não morar no local, relata que a tia Vera Lúcia sofre muito.
Em nota, a Prefeitura informou que “irá encaminhar uma equipe ao local para verificar o problema e solucionar o mais rápido possível.”