Representantes da Prefeitura de Magé e gestores da rede privada de ensino se reuniram nesta sexta-feira (07) para discutir o impacto da pandemia do coronavírus no ano letivo. O município está com 63% dos leitos ocupados, e com base nas metodologias da Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda não está viável a retomada das aulas.
“O nosso debate durou aproximadamente três horas, onde explicamos os índices da pandemia no município. Estamos realizando tudo de forma correta visando a segurança e a saúde da população. E estamos nos preparando para retomar de forma segura, assim que tivermos a bandeira verde”, afirmou o prefeito Rafael Tubarão.
A secretária de Educação e Cultura Álison Brandão, falou sobre o retorno das aulas para as escolas privadas e para a rede municipal de ensino. “Através do Comitê que foi montado com representantes de todos os segmentos, inclusive das escolas particulares, estamos acompanhando a evolução da Covid-19 na cidade, para que assim a gente puder, voltar as aulas de uma maneira segura. Com isso, os protocolos que serão estabelecidos serão seguros, e irão ser viáveis tanto para as escolas particulares quanto para as escolas municipais”, reforçou.
Para os representantes das escolas privadas do município, a reunião teve grande importância.
“A reunião foi importante para entender que não existe cabo de guerra hoje, não tem pessoas certas ou erradas. As pessoas precisam se unir uns aos outros. Acreditamos que tudo que foi pautado na reunião veio trazer um acalento, e mais do que isso, nós tivemos um Prefeito que veio nos escutar”, afirmou a representante do CEM, Mariana dos Santos.
“Hoje, vim agradecer ao Prefeito que nos atendeu no primeiro pedido de uma reunião com os gestores das escolas particulares do município. Ele ficou conosco durante três horas, atendeu sugestões, conversou conosco e ainda vai analisar alguns pedidos. E juntos, estamos tentando retomar com as aulas, mas seguindo as medidas corretas e com toda segurança”, contou a representante do C.E. Pandeirinho da Alegria, Wania Sousa.