Governo calcula economia de R$ 466 milhões com Home Office no serviço público

O governo calcula ter economizado R$ 466,4 milhões entre abril e junho com a transferência de mais da metade dos servidores públicos para o home office, segundo levantamento obtido pelo GLOBO. O home office poderá estendido mesmo após a pandemia, cabendo a cada instituição federal decidir se vai ou não.

De acordo com o Ministério da Economia, os itens em que houve redução de gastos vão de passagens aéreas até gastos com cópias de documentos e envios de correspondências.

A maior economia foi com o gasto com viagens. Entre abril e junho, os gastos com deslocamento foram de R$ 130,9 milhões — uma redução de R$ 271,4 milhões em relação ao mesmo período do ano passado.

O gasto com energia elétrica foi a segunda maior frente de economia, com queda de R$ 127,9 milhões. Já a redução de despesas com Correios foi de R$ 48,7 milhões.

As economias com água e esgoto (R$ 13,2 milhões) e com cópias e reproduções (R$ 5 milhões) completam o rol de itens monitorados pelo Ministério da Economia nesses meses.

Hoje, cerca de 360 mil servidores públicos estão em trabalho remoto. A expectativa é que esse número seja reduzido após a pandemia, mas parte da redução de gastos seja mantida.

— A pandemia mostrou que muitas atividades do governo podem ser feitas de forma remota sem prejudicar o serviço ao cidadão. Nossa meta é continuar nesse caminho, após o retorno à normalidade. Não será na mesma proporção que está hoje, mas a partir dessas lições que foram aprendidas e de todo trabalho que estamos fazendo, nossa meta é digitalizar tudo o que for possível — afirma Cristiano Heckert, secretário de Gestão do Ministério da Economia.

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