Defensoria Pública denuncia falta de itens básicos no Hospital Raul Sertã, em Nova Friburgo, RJ, após vistoria

Uma vistoria realizada na tarde de sexta-feira (26), pela Defensoria Pública de Nova Friburgo e o Grupo de Apoio Técnico Especializado (Gate) do Ministério Público do Estado, no Hospital Municipal Raul Sertã, em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, constatou a falta de itens básicos para o funcionamento da unidade durante a pandemia.

A vistoria, que foi realizada por uma enfermeira e uma farmacêutica do Gate/MPRJ, além do defensor público, Raymundo Cano, constatou que faltam sabão e papel toalha no CTI, além de medicamentos necessários para tratamento e acompanhamento de pacientes entubados.

De acordo com Raymundo, a falta de materiais preocupa, no momento em que a ocupação dos leitos destinados a pacientes mais graves da Covid-19 já chega a 100%, segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (26).

“Isso revela para a Defensoria Pública uma grande preocupação, considerando a flexibilização a ser anunciada pelo município, (que) precisa observar a impossibilidade no dia de hoje de acompanhar as internações no hospital público”, afirma o defensor.

O que diz a Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Nova Friburgo informou que o sabão e o papel toalha “estão contemplados no processo nº 6660/2020, aquisição de material de limpeza, aberto em caráter emergencial, tendo sido finalizado e enviado a nota de empenho para as empresas vencedoras no dia 18/06/2020,para a entrega, que ocorrerá até o início da próxima semana”.

Já sobre a falta de medicamentos, a Prefeitura afirmou que “há processo licitatório vigente sob o nº 17372/2018, que foi enviado empenho para as empresas vencedoras o qual estamos aguardando a entrega”.

Ainda segundo o governo municipal “é notório pela consulta ao mercado que tais medicamentos encontram-se em falta para a pronta entrega em rede de saúde nacional”.

O município alegou, ainda, que “o hospital não encontra-se desabastecido para a utilização nos pacientes do COVID-19 que lá se encontram internados”.

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