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O que aprendi sobre corrida fora do asfalto ao fazer trilhas no Jalapão

No último dia 7 de julho, a equipe da Boa Forma foi convidada pela Olympikus para viver uma experiência única: participar da primeira etapa do circuito de corridas #botapracorrer, que aconteceu no Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins. Foram duas provas de 10 e 21 quilômetros em meio à natureza e 200 participantes encarando o desafio.

O percurso, em meio ao sol forte da Serra do Espírito Santo e cerrado, foi bem desafiador. Mas não desanimou os participantes para as outras duas fases do evento, que acontecem em setembro e novembro, no Pantanal e em Alter do Chão, respectivamente. Eu, que nunca havia estado no lugar paradisíaco, aprendi algumas coisas importantes com quem foi fazer uma corrida de aventura pela primeira vez. Veja só:

1 – Água nunca é demais

Sim, tivemos que enfrentar muitos quilômetros de estrada desigual até chegar em Mateiros, cidade em que ficamos hospedados. E as horas dentro do carro fazem muita gente deixar a hidratação um pouco de lado — afinal, ninguém quer ficar parando toda hora para usar o banheiro, não é mesmo?

Mas isso não é recomendado, principalmente se você for correr nos dias seguintes. “Assim como é muito importante, também, beber água durante o exercício — ainda mais quando ele provoca sudorese intensa. Desse modo, podemos evitar sintomas como boca seca, tonturas e dor de cabeça”, explica a nutróloga Nívea Bordin Chacur, da Clínica Leger, em São Paulo. Imagina ter uma desidratação debaixo do sol de 35ºC?

2 – É melhor prevenir do que remediar

Curtir as paisagens naturais é mesmo uma delícia. Mas é melhor quando fazemos isso sem preocupações. Por isso, antes de partir para um esporte de aventura, é bom lembrar que a cidade mais próxima pode estar longe. Então já garanta os snacks na boslsa, a garrafinha, protetor solar, boné, troca de roupas… O máximo de itens úteis.

Outra coisa que pode incomodar bastante são os trajetos até o local desejado. “Ficar muito tempo sentada faz com que o sangue continue circulando, só que em uma velocidade menor. Para quem já tem problemas de varizes, isso pode ser mais agravado”, diz a cirurgiã vascular Cláudia Fiorini, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Para driblar o problema, a médica recomenda levantar para esticar as pernas a cada 90 ou 120 minutos. Caso não seja possível, vale mexer os pés para cima e para baixo constantemente. As meias de compressão, mesmo para quem não sofre com inflamações na região, também são ótimas opções.

3 – Não é igual o asfalto

Você pode até estar super acostumada a correr no asfalto ou na esteira. Mas fazer a corrida na trilha ou estrada não é a mesma coisa. No caminho você pode encontrar muito mais pedras, galhos, areia e até poças, o que aumenta as chances de ocorrerem alguns tropeços.

Foto: Rodrigo Barreto @rodrigobarretofoto / Divulgação Olympikus© /Divulgação data-has-syndication-rights= Foto: Rodrigo Barreto @rodrigobarretofoto / Divulgação Olympikus

A altimetria desses tipos de prova também pode mudar (diferenças de altitude, ou seja, quantidade de subidas e descidas). Então, para prevenir-se das lesões, que tal começar com os percursos mais curtos, e só depois aumentar para as quilometragens que você está acostumada a fazer na rua?

4 – A paisagem compensa

Apesar de mais difícil de completar, muita gente jura que correr em meio a natureza, além de ser ótimo para as vias respiratórias (afinal, não tem toda a poluição da cidade), é muito bom para a mente. Relaxar fica mais fácil quando a paisagem ajuda. E posso provar: as vistas que o Jalapão proporciona são inacreditáveis.

VIA: BOA FORMA | Por Amanda Panteri

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