O Programão desse final de semana é aproveitar esse solzinho de começo de inverno, pegar a estrada, sair do Rio, e conhecer um pouco da cultura e história de uma das cidades mais antigas do estado. Vamos para Magé
Magé acabou de fazer 454 anos agora em junho e é uma cidade que tem características muito especias, como conta o historiador Edir Gonçalves de Sousa: ‘São 454 anos de história. Magé tem a sua importância desde do período colonial, período imperial e temos muitos pontos turísticos e históricos que podem ser visitados. Um dos pontos históricos daqui é a Praia de Mauá, chamada Pacobaíba.
Caminhando pela Praia de Mauá a gente conhece o Cais de Mauá, onde as embarcações a vapor vinham do Rio de Janeiro, atracavam, e as pessoas seguiam com a locomotiva Baronesa em direção à Raiz da Serra e Fragoso .
Edir conta que a Baronesa foi a primeira locomotiva feita no Brasil, no século 19. ‘No dia da inauguração, toda família imperial, com de Dom Pedro II e toda a corte, esteve aqui presente. As famílias viajavam para Petrópolis no sentido de aproveitar o clima mais frio, mais ameno, mais parecido com o clima europeu’, detalha o historiador.
Magé também tem um trabalho muito bonito de preservação da cultura afro. Cristina Bastos, Diretora da Fundação Cultural de Magé, detalha: ‘Nós temos três quilombos certificados que vêm desenvolvendo um trabalho da cultura negra, da religiosidade. Tem Jongo, tem dança, e dá para visitar. Os Quilombos estão sempre abertos, com suas portas abertas, pra comunidade em geral.
Neste fim de semana (22 e 23) acontece na cidade a FLIM – Feira Literária Mageense – com debates, palestras, lançamentos de livros, música e teatro
E de presente de aniversário, Magé ganhou a reforma Pier de Piedade, que vai ser utilizado pelos pescadores e , claro, será espaço de muitos eventos culturais que incluem rodas de serestas
Visitar Magé é um Programão.
VIA: G1 | Por Fábio Júdice
