Os eventos educacionais que acontecem na Escola Viva, bem como o trabalho realizado com a educação inclusiva despertaram a atenção da Prefeitura de Mangaratiba, município da Região Metropolitana que fica a 132Km de Magé. A secretária de Educação, Thirley Reink, juntamente com a sua equipe técnica, visitou o município mageense a fim de buscar novas alternativas pedagógicas e trocar aprendizados.
As funcionárias de Mangaratiba passaram o dia na cidade percorrendo as unidades e aparelhos da educação pública de Magé, conheceram alguns alunos da rede municipal de ensino e, por fim, estiveram na 5ª Edição da Feira Literária de Magé (FLIM), que esse ano começou com uma edição na Praça 7 de Setembro, em Piabetá.
De acordo com a secretária de Educação, Thirley Reink, as realidades dos dois municípios são diferentes: “Hoje há uma turma de Educação Especial no evento e chegamos aqui justamente por causa disso, para conhecer. Não é a nossa realidade lá em Mangaratiba, mas para a gente é enriquecedor ver uma nova visão de trabalho com a educação inclusiva”.
Integração
Thirley ressaltou, ainda, a importância da integração entre áreas de conhecimento da cultura e da educação: “A gente acabou não ficando somente com a educação inclusiva. Estamos conhecendo vários trabalhos, vários feitos pela Prefeitura de Magé e reconhecemos uma identificação com o que a gente faz em Mangaratiba. Por outro lado é um trabalho rico. Lá a gente não tem a Secretaria de Cultura junto com a Secretaria de Educação como aqui e percebemos que a cultura tem um cunho pedagógico também. Vamos levar essa missão de trazer a cultura para a educação”.
A superintendente de Educação, Daniela Veríssimo, relatou que tudo começou por meio da divulgação de uma cartilha nas redes sociais. “Eu tenho ouvido falar muito bem em relação ao trabalho realizado em Magé. Vi a divulgação de uma cartilha de flexibilização e adaptação do currículo da educação inclusiva na página [Facebook] da Prefeitura. Isso nos interessou muito e pensei que podemos trocar muita experiência bacana”, disse Daniela que se mostrou surpresa com a educação mageense:
“São atuações inovadoras que a gente ainda não tem lá e há coisas que a gente pensa em comum acordo. O número de atendimentos daqui é muito maior, por exemplo. Nós tivemos a oportunidade de conhecer o CMAE e ficamos impressionadas com o que nós vimos. Vamos levar muita coisa boa daqui para lá”, finalizou.
VIA: Canal Magé
